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As Cartas de Paulo aos CoríntosSample

As Cartas de Paulo aos Coríntos

DAY 16 OF 30

No versículo 15, Paulo alerta para um fato essencial: se não há ressurreição, qual seria a necessidade de se expor a perigos em nome de Deus?

Ainda que vivamos em um lugar onde seja possível ler a Bíblia em praça pública e onde a manifestação de fé seja permitida, qual a necessidade de buscar amar o próximo como Jesus nos amou e olhar para quem está ao nosso lado com misericórdia, se isso não trouxesse nenhum proveito?

Pois, se o batismo fosse em nome de mortos, ele não proporcionaria qualquer nova expectativa de vida. Assim, cada pessoa apenas viveria, comeria, beberia, se satisfaria em tudo e, por fim, morreria, sem levar nada consigo.

A expectativa de receber galardão na ressurreição, pelo que se faz em obediência a Deus, deve ser o que sustenta a vida daquele que crê. E o apóstolo responde a uma pergunta que ainda ecoa em muitos corações: “Como ressuscitam os mortos e em que corpo virão?”.

O corpo terreno foi semeado na desonra, na corrupção e na fraqueza decorrentes da desobediência. Em Adão nos tornamos alma vivente, porém corrompida, insaciável em prazeres, frágil e carnal, um corpo formado da terra.

Mas o corpo celestial será revestido de glória, de incorruptibilidade e de poder. Isso porque Jesus é o espírito vivificante: Ele veio do céu e o corpo recebido na ressurreição será transformado em um corpo eterno, que não se corrompe nem se perde em busca de prazer ou completude, pois será plenamente completo em Deus.

Cristo plantou a semente do Reino, que crescerá e alcançará o mundo inteiro, vivificando cada um que n’Ele crer. Esse é o corpo que herdará o Reino de Deus e que capacitará o homem a contemplar, em sua integralidade, a glória divina.

Paulo afirma que nem todos morrerão, mas todos serão transformados. Existirá um momento, ao ressoar a última trombeta, quando os mortos ressuscitarão e os vivos serão transformados: o corpo mortal se revestirá da imortalidade e o corruptível se tornará incorruptível.

Assim, a morte será definitivamente vencida, pois a lei não foi capaz de fazer com que o corpo natural deixasse de pecar. Porém, Cristo cumpriu a lei, trouxe a vitória e libertou todo aquele que n’Ele crê do pecado e da morte.

O ressoar da última trombeta, interpretado por Paulo como o momento do arrebatamento da Igreja, pode ser entendido como a sétima e última trombeta descrita no livro do Apocalipse. O tempo do retorno de Cristo, porém, é incerto.

Contudo, é necessário crer que Ele retornará, sem nos fixarmos em quando isso ocorrerá. Paulo escreveu como se ele mesmo fosse testemunhar essa transformação, como se a volta de Cristo estivesse próxima. Hoje, quase dois mil anos depois, ainda aguardamos o Seu retorno. Porém, o evangelho permanece o mesmo e deve nos conduzir a viver buscando a glória eterna ao lado de Deus.

A aparente demora no retorno de Cristo não diminui a credibilidade do evangelho; ao contrário, manifesta a benignidade, a paciência e a misericórdia de Deus.

O brilho do sol e o da lua são distintos; cada estrela possui o seu próprio resplendor. Assim também serão os corpos glorificados: cada um refletirá a glória e as recompensas conforme o que realizou, sempre firmados na esperança de uma vida eterna com Deus.

Pergunta para reflexão:
A minha fé está fundamentada em obras que refletem essa esperança? E essa esperança se manifesta, de fato, em minhas escolhas diárias?

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As Cartas de Paulo aos Coríntos

Paulo escreve duas cartas à igreja de Corinto, onde permaneceu por um ano e meio. Na primeira, trata de problemas e práticas que geravam discussões e divisão. E a segunda, uma carta pessoal onde defende seu apostolado diante dos falsos mestres e ensinos. Com ensinos práticos da importância da unidade, fé e da santidade, ele mostra que, por meio de Cristo, temos um entendimento desde a fundação do mundo oculto e de fé em fé e, nos permitindo ser fracos diante de Deus, somos moldados à imagem de Jesus. Neste mês, buscaremos nestas cartas aplicações práticas para os nossos dias.

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