As Cartas de Paulo aos CoríntosSample

Dentro da igreja de Corinto havia um homem que tinha por mulher aquela que fora esposa de seu pai. Mesmo sem trazer detalhes, o apóstolo destaca que o orgulho daquele povo era tanto que eles admitiam entre si tamanho pecado e de forma deliberada. Ele, ainda que ausente, determinou que aquela pessoa fosse retirada da convivência.
É necessário lembrar que uma pessoa que se diz cristã não pode escolher viver em pecado, pois um pouco de fermento leveda toda a massa. Quando Deus libertou o povo judeu do Egito, determinou que fizessem pães sem fermento; da mesma forma, assim eram os pães entregues em oferta.
Se é permitida uma situação de pecado deliberado dentro de uma congregação ou na convivência com os irmãos, o pecado pode ser normalizado, o que se opõe à verdade de que Jesus nos liberta da escravidão do pecado.
O pão asmo não crescia, o pouco de fermento não dava forma àquela massa e assim deve ser a vida do cristão: os desejos da nossa carne não devem ser mais fortes do que a nossa busca pelo que vem por meio do Espírito de Deus.
A escolha pessoal de alguém em não ouvir a correção do Espírito Santo reiteradas vezes, levando-o a viver em pecado deliberado, pode causar tamanha dureza em seu coração que o conduza à morte, para que seja apresentado aprovado diante de Deus.
O Senhor nos capacita para que sejamos apresentados aprovados e, por isso, é necessário não apenas cuidar do ambiente em que estamos e dos ciclos de convivência, mas também avaliar a nós mesmos e perceber onde a vontade e a busca de satisfação pessoal têm sido mais fortes do que a busca pelo que é do Reino.
O nosso molde deve sempre ser Cristo, por isso é necessário que Ele cresça e o “eu” diminua, até que não sejamos mais capazes de dar forma à nossa própria vida.
Pergunta para a reflexão: As minhas atitudes são capazes de naturalmente constranger uma pessoa que está em pecado ou vivendo pelas coisas mundanas?
Scripture
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Paulo escreve duas cartas à igreja de Corinto, onde permaneceu por um ano e meio. Na primeira, trata de problemas e práticas que geravam discussões e divisão. E a segunda, uma carta pessoal onde defende seu apostolado diante dos falsos mestres e ensinos. Com ensinos práticos da importância da unidade, fé e da santidade, ele mostra que, por meio de Cristo, temos um entendimento desde a fundação do mundo oculto e de fé em fé e, nos permitindo ser fracos diante de Deus, somos moldados à imagem de Jesus. Neste mês, buscaremos nestas cartas aplicações práticas para os nossos dias.
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