Saúdem uns aos outros

Um abraço. Um "bate aqui". Um beijo no rosto. Um bom e firme aperto de mão. Apertos de mão secretos. Um tapinha no braço. Uma mão no ombro. Um sorriso e um aceno.

Todas essas são formas de nos cumprimentarmos. Elas dão as boas-vindas a alguém em nossas vidas e proporcionam uma sensação de reconhecimento. Todos nós sabemos como o coração fica aquecido quando alguém nos nota, quando dizem: “Ei, você é um dos nossos!”

É fácil cumprimentar as pessoas que conhecemos bem. Amigos próximos, membros da família, colegas de trabalho. Mas e as pessoas que estão na igreja, mas que não conhecemos tão bem? Ou aquelas que não se encaixam no nosso molde de como um cristão deve ser? Ou as pessoas que simplesmente não entendemos? Elas estão excluídas desse mandamento de saudar os crentes?

Nós, seguidoras de Jesus, com frequência, tendemos a criar panelinhas, a cumprimentar aqueles que nos cumprimentam, a amar aqueles que nos amam, a dar honra àqueles que parecem mais propensos a nos honrar. Por todo o Novo Testamento, somos advertidas sobre isso. (Veja Lucas 6.32-36; Tiago 2.1-9.)

Até certo ponto, vamos sempre ser mais íntimas de algumas pessoas do que de outras. Isso não passa de um fato a respeito do nosso ser finito. Não conseguimos conhecer todas as pessoas da mesma forma. Mas isso não significa que aqueles que estão fora do nosso círculo íntimo devam ser menos amados ou bem-vindos.

Ao cumprimentar outros crentes, quer os conheçamos bem ou não, estamos reconhecendo que fazemos parte de uma família — a família de Deus.

Talvez você tenha lido o versículo de hoje e se sentido desconfortável. Talvez um beijo não faça parte do seu “padrão de cumprimentos”, ou talvez a pessoa que você está cumprimentando se sentiria desconfortável se você a beijasse no rosto! Não tem problema. O importante aqui não é o modo; é a intenção. O que importa é a recepção, é dar à outra pessoa um senso de pertencimento.

Então, aqui está o seu desafio: Cumprimente seus irmãos e irmãs como “uns aos outros”, como companheiros herdeiros da vida eterna. Cumprimente-os com santidade, sem qualquer indício de imoralidade ou egoísmo. Cumprimente-os com amor (1 Pedro 5:14) . Cumprimente-os como se fossem membros da sua família — com beijos santos, com um "bate aqui", com apertos de mão ou abraços — porque eles são.

REFLITA

Existe alguém na sua igreja ou círculo cristão que você evita cumprimentar? Quem você tem dificuldade em ver como membro da família de Deus?

ORE

Peça a Deus por graça nesses relacionamentos difíceis — as pessoas de quem você mantém distância, os olhos que você tenta não encontrar. Em seguida, busque a Deus para encontrar formas de recebê-las por amor e não por frustração ou medo.

CONFIE

Essa é uma palavra dura, mas aqueles que rejeitam crentes estão trilhando o caminho do julgamento. Quer suas saudações sejam bem recebidas ou não, Deus vê e honra sua obediência.

Ao entrarem na casa, saúdem‑na (...) Se alguém não os receber nem ouvir as suas palavras, sacudam a poeira dos pés, quando saírem daquela casa ou cidade. Eu lhes digo a verdade: No dia do juízo haverá menor rigor para Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade. ~ Mateus 10.12, 14-15

PRATIQUE

Ao entrar na igreja, cumprimente as pessoas que encontrar, quer você as conheça ou não. Se for apropriado, dê um abraço, um beijo santo ou um aperto de mão. Olhe nos olhos delas e diga que elas são bem-vindas em sua vida e na família de Deus.