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As pedras falarão: Descobertas arqueológicas para solidificar nossa féSample

As pedras falarão: Descobertas arqueológicas para solidificar nossa fé

DAY 5 OF 30

Pedra de Roseta, a chave para o Antigo Egito

A Pedra de Roseta é, sem dúvida, o achado arqueológico mais famoso para o estudo da egiptologia. Soldados do exército de Napoleão descobriram a pedra, em 1799, perto de el-Rashid (Roseta), Egito, nos escombros de uma antiga muralha de defesa do Forte Saint-Julien. Entretanto, a origem da estela permanece desconhecida, pois a cidade de Roseta não existia na época em que a pedra foi gravada. Após a derrota de Napoleão no Egito, a pedra se tornou propriedade da Grã-Bretanha e agora está exposta no Museu Britânico.

A estela de granodiorito tem a forma de lápide, mas falta nela um grande pedaço da parte superior, que é onde estaria a imagem de um rei fazendo uma oferenda a um deus. A estela possui 11,23 m de altura, 7,57 m de largura, 2,84 m de espessura e pesa cerca de 760 kg. Na frente da estela, há um decreto sacerdotal promulgado na antiga Mênfis, que confirma o culto real a Ptolomeu V Epifânio (210-180 a.C.), de 13 anos de idade, no primeiro aniversário de sua coroação, em 196 a.C. O texto conta com três tipos de escrita (de cima para baixo): hieróglifos egípcios, como a maioria dos documentos sacerdotais (14 linhas); demótico, um estilo de escrita cursiva egípcia usado para correspondências do dia a dia (32 linhas); e grego antigo, a língua ptolomaica oficial (54 linhas).

A gravação em si não tem nenhuma relação com a Bíblia, mas foi a chave para a decifração dos hieróglifos egípcios, o que nos abriu o mundo da literatura e história egípcias. Depois que Thomas Young, polímata inglês, traduziu, em 1814, a seção em demótico, Jean-François Champollion, filólogo francês, decifrou, em 1822, os hieróglifos. Com isso, lançaram-se as bases para a leitura e compreensão das gravuras hieroglíficas em templos, túmulos, estelas, caixões, joias, cacos de cerâmica e papiros, inclusive de muitos artefatos que iluminam o mundo bíblico e corroboram a história bíblica, como a Estela de Merneptá (Estela de Israel), que menciona o nome “Israel” já em 1208 a.C.

A Pedra de Roseta nos lembra de que, por trás de cada descoberta, há um propósito maior: lançar luz sobre o passado e ampliar nossa compreensão do contexto em que se desenrolaram as histórias bíblicas. Assim como os hieróglifos foram decifrados depois de séculos de silêncio, também a Bíblia se abre para aqueles que buscam a sabedoria do Senhor. Deus continua revelando, ao longo da história, que Sua verdade não pode ser apagada e permanece acessível a todos os que desejam conhecê-la.

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As pedras falarão: Descobertas arqueológicas para solidificar nossa fé

Dizem que as pedras não falam... mas as pedras da história estão falando. A arqueologia não compete com a fé. Ela a confirma, a enriquece... e a fortalece. Neste plano de leitura, você vai descobrir como os achados arqueológicos dão vida às histórias da Bíblia. Vai percorrer culturas, civilizações e tradições que cercaram Israel e, ao mesmo tempo, conectar sua fé com evidências reais que resistiram ao passar dos séculos.

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