Liberdade e Perseguição

Leitura de hoje: Seção 13 do Pacto de Lausanne - Liberdade e Perseguição. Leia aqui a Seção 13.

É dever de toda nação, dever que foi estabelecido por Deus, assegurar condições de paz, de justiça e de liberdade em que a igreja possa obedecer a Deus, servir a Cristo Senhor e pregar o evangelho sem quaisquer interferências. Portanto, oramos pelos líderes das nações e com eles instamos para que garantam a liberdade de pensamento e de consciência, e a liberdade de praticar e propagar a religião, de acordo com a vontade de Deus, e com o que vem expresso na Declaração Universal do Direitos Humanos. Também expressamos nossa profunda preocupação com todos os que têm sido injustamente encarcerados, especialmente com nossos irmãos que estão sofrendo por causa do seu testemunho do Senhor Jesus. Prometemos orar e trabalhar pela libertação deles. Ao mesmo tempo, recusamo-nos a ser intimidados por sua situação. Com a ajuda de Deus, nós também procuraremos nos opor a toda injustiça e permanecer fiéis ao evangelho, seja a que custo for. Nós não nos esquecemos de que Jesus nos preveniu de que a perseguição é inevitável.

A terceira tática do inimigo para impedir a missão da igreja de levar o evangelho ao mundo é a perseguição.

1.A perseguição

O diabo também ataca a igreja pelo lado de fora – por meio de perseguição física ou de leis opressivas. Isso nos leva a refletir sobre a relação entre Igreja e Estado, à luz de 1Tm 2.1-4. Os governos são instituídos por Deus para garantir paz, justiça e liberdade, para que “tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade” (v.2). Nessas condições, a igreja pode servir a Cristo livremente e proclamar o evangelho sem interferências (At 4.19; 5.29).

A igreja deve orar pelos líderes nacionais (1Tm 2.1-2) e atuar como a consciência da nação – lembrando aos governantes o papel que lhes foi ordenado por Deus. Apelamos tanto a Deus, em favor de nossos líderes, quanto aos próprios líderes, pela liberdade de pensamento e consciência e o direito de praticar e compartilhar nossa fé.

Também precisamos nos lembrar daqueles que sofrem por Cristo, identificando-nos com eles “como se aprisionados com eles” (Hb 13.3). Mas a empatia não basta – devemos nos comprometer em orar e trabalhar pela sua libertação (Lc 4.18).

A história prova que a perseguição nunca destruiu a igreja, e nunca destruirá. Embora sejamos fracos, Deus nos dá coragem para denunciar a injustiça e permanecer fiéis ao evangelho – custe o que custar. Mesmo que hoje desfrutemos de liberdade, devemos estar cientes de que a perseguição pode se espalhar até para nações atualmente livres. O alerta de Jesus em João 15.18-21 deve ser levado a sério.

Reflexão

Você será uma voz pela justiça, verdade e liberdade quando outros forem silenciados?

Oração

Senhor, sustenta os perseguidos, fortalece a sua fé, para que possam perseverar e testemunhar com ousadia.