Seguindo os Últimos Passos de JesusSample

Por que muitas vezes sabemos o que devemos fazer e, ainda assim, parece que somos incapazes de executá-lo? Porque nosso coração pode querer algo, mas nossa mente ainda não está completamente convicta.
Jesus sabia o que estava prestes a encarar na cruz, mas, mesmo assim, lutou em oração para que a vontade do Pai prevalecesse. E ainda bem que ele fez isso enquanto estava plenamente consciente, ao invés de esperar para tomar sua decisão quando seu corpo estava fraco, seus sentimentos estavam feridos e seu espírito estava carregando os pecados da humanidade!
Se o próprio Jesus hesitou por um instante e precisou buscar de Deus a força de vontade para enfrentar a cruz, quando ele sabia que tinha vindo ao mundo para cumprir aquele propósito, quanto mais nós precisamos orar para extrair forças de Deus, ao invés de contar com nossa (falta de) força de vontade humana!
Os discípulos achavam que estavam convictos. Pedro disse que estava pronto para ir com Jesus tanto para a prisão como para a morte (Lucas 22:33) e todos os discípulos o acompanharam (Mateus 26:35). Só que aquelas palavras não foram seguidas de oração. Os discípulos dormiram no Getsêmani e, quando chegou o momento de fazer o que tinham dito, todos fugiram e abandonaram o Mestre (Mateus 26:56).
Jesus, por sua vez, enfrentou falsas acusações, prisão, açoites, vexame público e até a morte extenuante na cruz, mas ele foi capaz de consumar a obra porque já havia vencido a batalha contra sua vontade no Getsêmani. Jesus fez o que Adão e Eva não conseguiram: na dúvida entre obedecer a Deus ou seguir seus interesses, ele fez a vontade do Pai prevalecer. E fez isso em carne, para que nós aprendêssemos que também podemos vencer a batalha da mente, a despeito de quão difíceis sejam nossas circunstâncias.
O pior é que Jesus sabia que o Pai poderia enviar mais de doze legiões de anjos para livrá-lo (Mateus 26:53), mas, ainda assim, ele se entregou. Não foi um acidente. Não foi uma conspiração. Não foi uma coincidência. Foi por livre convicção que Jesus foi para a cruz. Ele se entregou voluntariamente. A partir desse momento, tudo que parecia ter saído do controle, na verdade, estava debaixo do controle de Jesus. Ele estava à frente dos acontecimentos, arquitetando tudo para que o Pai fosse glorificado e nós fôssemos salvos.
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Prepare-se para a Páscoa seguindo o caminho da cruz e acompanhe os últimos passos de Jesus na terra desde sua entrada triunfal em Jerusalém até sua jornada para a ressurreição.
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