Culto DomésticoSample

SILÊNCIO? NUNCA MAIS!

Por muito tempo me calei, estive em silêncio e me contive; mas agora darei gritos como a parturiente, e ao mesmo tempo ofegarei, e estarei esbaforido (Isaías 42:14 - ARA).

Existem pessoas que são dominadas pelo medo no relacionamento familiar. Mulheres violentadas e colocadas numa condição precária pelos maridos. Filhos que sofrem com a violência, crianças abusadas sexualmente e não conseguem que alguém ouça sua voz, maridos desrespeitados e sem valor.

A maioria das pessoas escolhe para si o silêncio, por temerem as consequências, caso relatem seus sofrimentos.

Como consequência, as crianças crescem doentes da alma, se tornam adultos inseguros, com graves feridas, no mais profundo de sua alma.

Apesar de todas as possibilidades concedidas, pela lei dos homens, não há confiança nas autoridades porque o medo dos que estão em casa é maior.

Maridos e esposas ficam arredios, com expressão sombria e olhar distante. Ao olhar para eles tem-se a impressão de que são bem mais velhos do que a sua idade real. O sofrimento é tão grande a ponto de alguns desistirem da vida em família.

A boa notícia é que Jesus apresentou, como sempre, uma palavra de esperança: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:32, 36).

A partir de então, será possível quebrar o silêncio, revelar o sofrimento e falar, em alto e bom tom, das aflições que fizeram a vida escura, no decorrer de sua existência.

Felizmente, muitas pessoas se encorajam e, finalmente, relatam seus sofrimentos.

Não haverá mais medo, nem temor do mal, porque existirá a certeza de que Deus cuida e zela pelo bem estar daqueles que O amam.

Brados de júbilo e alegria, gozo e satisfação ocuparão os lábios daí em diante.

Um cântico haverá entre vós, como na noite em que se celebra festa santa; e alegria de coração, como a daquele que sai ao som da flauta para ir ao monte do Senhor, à Rocha de Israel (Isaías 30:29 - ARA).

Abra a sua boca, diga em alto e bom tom o que tem ferido seu coração. Silêncio? Nunca mais!