Dia Mundial de Oração pelos Universitários: Devocional de 40 DiasSample

Consagração de Coração Inteiro

Por Thai Lam (Thai é diretor do Collegiate Day of Prayer e diretor executivo da Revival is Family Foundation, trabalhando para ver um novo grande avivamento nos campus universitários.)

“A esses quatro jovens Deus deu sabedoria e inteligência para conhecerem todos os aspectos da cultura e da ciência. E Daniel, além disso, sabia interpretar todo tipo de visões e sonhos.”
— Daniel 1:17 (NVI)

“Peço que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o glorioso Pai, lhes dê espírito de sabedoria e de revelação, no pleno conhecimento dele.”
— Efésios 1:17 (NVI)

Nos dias de Nabucodonosor, quando o exílio de Israel para a Babilônia aconteceu, quatro jovens judeus—Daniel, Hananias, Misael e Azarias—foram levados para a escola de liderança de Nabucodonosor, onde seriam treinados na língua e literatura babilônica. Parte desse treinamento incluía um regime diário com as comidas escolhidas pelo rei. Qual era o objetivo de Nabucodonosor ao levar um grupo de jovens líderes de uma nação escravizada e dar-lhes uma bolsa integral na “universidade de elite” da Babilônia, com direito a alojamento e alimentação no palácio do rei e na sua sala de jantar?

Acredito que Nabucodonosor queria cultivar nesses futuros líderes um apetite pelas comodidades e prazeres babilônicos, a fim de enfraquecer seus esforços para preservar o patrimônio judaico e seu zelo pela separação conforme a lei judaica. Ele buscava enfraquecer a resistência desses jovens pelo espírito e cultura da Babilônia.

Com a admissão na Universidade da Babilônia, esses quatro jovens também receberam nomes babilônicos. Daniel, cujo nome significa “Deus é o meu juiz,” passou a se chamar Beltessazar, que significa “Senhora, proteja o rei.” Hananias (“Yahweh tem sido gracioso”) passou a se chamar Sadraque (“Tenho medo de Deus”). Misael (“Quem é como Deus?”) passou a se chamar Mesaque (“Sou desprezado, desprezível, humilhado”). E Azarias (“Yahweh ajudou”) passou a se chamar Abednego (“Servo de Nebo”). Nabucodonosor queria redefinir suas identidades.

Assim como Nabucodonosor na Babilônia, Satanás—no contexto moderno das nossas universidades seculares e humanistas—deseja corroer nosso zelo pela santidade e consagração a Jesus e enfraquecer nossa resistência à concupiscência dos olhos, à concupiscência da carne e à soberba da vida. A mesma prescrição santa se aplica a nós hoje, assim como se aplicava a Daniel e seus amigos nos dias da Babilônia: esses jovens líderes se dedicaram a um estilo de vida consagrado de jejum prolongado e oração regular.

Eles escolheram voluntariamente abrir mão dos prazeres das finas iguarias do rei e adotaram um estilo de vida de oração e jejum com vegetais durante os três anos que estavam na Universidade da Babilônia. Ao aprenderem a recusar os prazeres legítimos da comida, do favor e do conforto, cresceram em graça e força para recusar os prazeres ilegítimos de agradar ao homem e da ambição egoísta. Permitindo que o Senhor operasse nos apetites de seus estômagos por meio de um estilo de vida de jejum e oração, Deus lhes deu “conhecimento e habilidade em toda a literatura e sabedoria,” dez vezes mais que seus pares. Eles se tornaram líderes com entendimento celestial que mudaram a história.

PONTOS DE ORAÇÃO:

• Ore para que Deus levante pessoas como Daniel nos campus universitários, separadas para os propósitos de Deus, que jejuem e orem por um avivamento em suas universidades.
• Ore para que Deus levante líderes nos campus como Daniel, que tenham o espírito de sabedoria e revelação no conhecimento de Deus.