Sem Conversão Não Há Salvação - Parte 01Sample

DIA 03

Mas, o que é CONVERSÃO?

3 – CONVERSÃO NÃO é justiça moral

O apóstolo Paulo, antes de sua conversão, era insuperável no apego às tradições dos seus antepassados (Gálatas 1:13-14). Ele fez parte da elite religiosa de Israel, cumpriu rigorosamente os preceitos da Lei, defendeu fervorosamente a pureza de sua religião e, como se não bastasse, foi considerado irrepreensível quanto à justiça prescrita pela Lei de Deus (Filipenses 3:4-6).

Infelizmente, apesar de todas essas credenciais, Paulo era apenas um pecador hipócrita: um legalista orgulhoso, perdido em sua própria justiça – justiça esta que jamais poderia salvá-lo ou conduzi-lo ao Reino de Deus.

O homem que confia em sua própria justiça não resolve sua necessidade desesperadora da graça de Deus(Romanos 3:20). Esse tipo de confiança traz consequências gravíssimas. No caso de Paulo, sua justiça própria o cegou a tal ponto que ele chegou ao extremo de perseguir Cristo e Sua Igreja. Paulo, sem saber, estava resistindo perigosamente ao próprio Senhor,“ dando coices contra os aguilhões” (Atos 26:14)– ou, como se diz popularmente, “dando socos em ponta de faca” –, lutando contra algo impossível de vencer e, assim, agravando terrivelmente sua culpa.

Graças a Deus, tudo mudou quando Cristo Se revelou a Paulo! Aquilo que antes ele considerava motivo de orgulho e que usava para exaltar a si mesmo agora havia se transformado em perda. Sua justiça própria foi exposta como inútil, e ele passou a considerá-la como lixo, algo indigno e desprezível, comparado à excelência de conhecer e confiar unicamente em Cristo (Filipenses 3:7-9).

A justiça moral é boa, mas confiar nela como meio de salvação tem levado milhares ao inferno. A conversão, de fato, transforma o caráter e os atos de uma pessoa, mas não podemos confundir moralidade com salvação. Jamais houve um moralista que tenha entrado no céu por seus próprios esforços e méritos.

E você? Arriscaria a sua alma insistindo nesse caminho?!

ORAÇÃO:
Ó Deus, em nome de Jesus, aquele que é o único verdadeiramente justo, livra-me da armadilha de confiar na minha própria justiça, pois reconheço que ela não passa de trapos imundos diante de Ti. Dá- me um coração humilde, que reconheça a minha total dependência da Tua graça. Ensina-me a descansar somente na obra perfeita de Cristo, para que minha vida reflita a verdadeira justiça que vem de Ti somente e que é recebida unicamente pela fé (1 João 2:1; Isaías 64:6; Filipenses 3:9).
Amém.