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Dia 7 - A continuação da Páscoa
A Páscoa foi celebrada, o êxodo em direção à terra prometida começou e uma estreita ordem foi dada a Moisés:
'Este dia será um memorial que vocês e todos os seus descendentes celebrarão como festa ao Senhor . Celebrem-no como decreto perpétuo - Êxodo 12:14.
A Páscoa foi estabelecida como uma celebração fixa. Ela seria uma lembrança da libertação do povo que ocorreria todo ano no décimo quarto do primeiro mês. Junto a Pessach, foi ordenado que a partir do décimo quinto dia, a festa dos Pães Asmos (pães sem fermento) ocorresse ao longo de toda semana. No primeiro dia realizariam uma santa convocação e não trabalhariam, por sete dias ofereceriam ofertas queimadas a Deus e no sétimo dia fariam outra santa convocação e não trabalhariam.
Quando juntamos a Páscoa e a festa dos Pães Asmos uma dúvida pode surgir: são dois eventos distintos? De forma geral, muitos estudiosos acreditam serem momentos distintos, porém intercambiáveis. Tendo Páscoa como oferta e Pães Asmos como celebração em si.
Agora que entendemos as festas relacionadas ao momento de celebração da Páscoa, veremos que ao longo do Pentateuco ocorreram mudanças de como Israel observava esse evento.
No livro de Números podemos ver a graça de Deus sobre o povo. Segundo a lei mosaica, alguns homens estavam impuros ou muito distantes para celebrar a Páscoa na data correta. Diante disso, para que todos conseguissem participar, Deus ordena que a celebração ocorra no décimo quarto dia do segundo mês, com consequências para seu não cumprimento. Esse evento ficou conhecido tradicionalmente como Pessach Sheni (Segunda Páscoa).
Em Deuteronômio vemos que a tradição foi mantida e evoluiu ao longo do tempo. Neste livro é exposto como Pessach se tornou uma das grandes festas peregrinas junto a Shavuot (semanas) e Sukkot (tabernáculos). Nesse cenário, todos os homens saiam de suas casas para oferecer sacrifícios a Deus.
É importante entender que esse movimento de comemoração, que ocorria de forma domiciliar e evoluiu para uma grande peregrinação, marcava a construção da cultura de toda uma nação. Seguir os mandamentos de Deus era tão importante que até uma segunda Pessach foi criada. Porém, como veremos amanhã, as festas não eram apenas obrigações, mas exclamavam um coração avivado. O crescimento do evento evidenciava a centralidade de Deus no meio do povo.
Aplicação
Para vermos como, de fato, a evolução da Páscoa foi importante na construção da cultura de Israel, trago uma leitura extra do livro, O Messias na Páscoa: “O fato de que a Páscoa é incluída como uma dessas peregrinações numa fase tão inicial na história pactual de Israel destaca mais uma vez como o foco da observância da Páscoa se transferiu dos lares individuais para uma celebração nacional em Jerusalém com o passar do tempo.”
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Ao longo desses 40 dias que antecedem a Páscoa nós iremos fazer uma imersão profunda deste tema. Da Páscoa judaica até a atual Páscoa Cristã, veremos os desdobramentos dessa celebração ao longo dos tempos. Sendo assim, junte-se a nós nesse incrível estudo inspirado diretamente pela palavra de Deus, a Bíblia.
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