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Segundo o dicionário, “interceder” significa intervir a favor de alguém ou pedir algo em lugar de alguém. Um dos papéis dos sacerdotes de Israel era interceder, diante de Deus, pelo povo. Uma vez por ano, o sumo sacerdote entrava no lugar mais reservado do Templo de Jerusalém — chamado Lugar Santíssimo ou Santo dos Santos —, onde habitava a presença viva do Senhor. Ele apresentava um sacrifício pelo perdão dos pecados de todas as pessoas, intercedendo, pedindo que Deus perdoasse as faltas cometidas naquele ano. A nova aliança entre o Senhor e o seu povo também conta com a figura de um sacerdote que intercede pelo povo. Porém, esse sacerdote é de outra natureza. Enquanto a aliança antiga se baseava no sacrifício de animais feito por um sacerdote que fosse da tribo de Levi, descendente direto de Arão, a nova aliança tem em Jesus o seu sacerdote. É Jesus que está diante de Deus pedindo por nós, não uma vez por ano, como faziam os demais sacerdotes, mas continuamente, pela eternidade, até que ele volte. Deus continua odiando o pecado. Isso não mudou. O que é diferente agora é que o Senhor — através de Jesus, ou seja, por causa de Jesus — escolhe não se lembrar dos nossos pecados, como disse o profeta Jeremias (Jr 31.34). Em Jesus, temos uma nova maneira de nos relacionar com Deus, uma nova aliança, um novo acordo com o Senhor. É pela intercessão dele, porque ele pede em nosso favor, que podemos nos aproximar do trono do Altíssimo com ousadia e chamá-lo de “Pai”. Aproxime-se de Deus. Achegue-se ao Pai. Ele está de braços abertos para você.