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6. A PEDRA PRINCIPAL

“Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição.” (Lucas 2.34 ARA)

Simeão era um velho que carregava nos olhos o peso da espera. Quando finalmente segurou o menino Jesus nos braços, viu o invisível: não apenas uma criança, mas uma pedra. Pedra de tropeço e pedra de fundamento. Palavras duras, mas cheias de verdade. Pedras são assim, podem ferir os pés cansados, podem ser lançadas contra os outros, mas também podem se tornar a base de uma casa, o altar de uma vida, o abrigo contra a tempestade. Jesus é essa pedra misteriosa, diante da qual ninguém passa indiferente. Uns caem, outros se levantam; uns rejeitam, outros encontram descanso.

A vida é construída, tijolo por tijolo, sobre algum alicerce. Muitos erguem suas casas sobre areias que parecem sólidas – dinheiro, status, prazer –, mas que se dissolvem quando a chuva chega. Só há uma pedra que não cede: Cristo. Nele, o chão não afunda, a casa não desmorona, o coração não se perde. Ele é duro como rocha quando precisamos de firmeza, mas suave como colo quando precisamos de consolo.

O desafio é este: sobre que pedra você está construindo sua vida? Se for sobre Cristo, pode ter certeza de que tempestades virão, mas não destruirão. Se for sobre qualquer outra, cedo ou tarde os muros cairão. A decisão é diária – cada escolha nossa é um tijolo, e cada tijolo revela qual é o fundamento da casa.

Oração: Senhor, firma os alicerces da minha vida sobre Cristo, a pedra principal. Que nenhuma tempestade me derrube, mas que eu permaneça firme no teu amor e seguro na tua graça. Amém!