Improváveis que Deus usaSample

Paulo: Paralelos para os nossos dias
Paulo, antes do encontro com Cristo, era o típico homem que acreditava que seu valor diante de Deus vinha do que fazia. Ele confiava em sua religião, em sua moral e em seu zelo. Essa mentalidade é muito comum em nossos dias.
Podemos identificar vários paralelos:
- O religioso praticante
Muitas pessoas acreditam que estão salvas simplesmente porque frequentam uma igreja, participam de rituais ou seguem tradições familiares.
Assim como Paulo, são zelosas, mas não necessariamente transformadas pela graça. - O moralista
Outros pensam que, por “não fazer mal a ninguém” ou por “viver de forma correta”, já são bons o suficiente diante de Deus.
Esquecem que a salvação não é uma questão de comparação com os outros, mas de reconciliação com Deus. - O meritocrata espiritual
Em um mundo que valoriza resultados e conquistas, muitos transferem essa lógica para a vida espiritual: acreditam que quanto mais orarem, ofertarem ou servirem, mais “merecem” a bênção.
Mas a lógica da graça é outra: não é sobre o que eu mereço, mas sobre o que Cristo já fez. - O obcecado pela performance
Hoje vivemos em uma cultura de performance — seguidores nas redes sociais, currículo impecável, conquistas acadêmicas, sucesso financeiro.
É fácil pensar que Deus também nos mede assim. Mas Paulo nos lembra que tudo isso é “esterco” diante do conhecimento de Cristo (Filipenses 3:8).
Esses paralelos mostram que a autossuficiência espiritual e moral é tão perigosa hoje quanto foi no tempo de Paulo.
Reflexão cristã
Paulo nos ensina que o maior inimigo da graça não é o pecado explícito, mas a ilusão de que não precisamos dela.
- O adúltero, o viciado ou o mentiroso sabe que precisa de perdão.
- Mas o “justo aos próprios olhos” acredita que já está bem.
A cultura atual valoriza quem é “bom demais”: quem vence, quem é produtivo, quem não falha, quem tem imagem perfeita. Mas diante de Deus, nenhum de nós é suficiente. Precisamos da graça diariamente.
O paralelo com Paulo é um chamado à humildade:
- Não confiar em nossa religião, mas em Cristo.
- Não confiar em nossa moral, mas em Cristo.
- Não confiar em nossa performance, mas em Cristo.
O apóstolo que antes se orgulhava de sua justiça própria, depois de Cristo pôde dizer:
“Estou crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim.” Gálatas 2:20 NVIa.
Oração
Senhor, eu não quero viver como se a minha bondade fosse suficiente. Reconheço que nada do que eu faça pode me salvar. Só a Tua graça é capaz de me resgatar. Livra-me da soberba espiritual, da ilusão de que já sou “bom demais”. Ajuda-me a depender de Ti todos os dias, lembrando que a minha identidade não está no que eu faço, mas no que Cristo já fez por mim. Em nome de Jesus, amém.
Scripture
About this Plan

Na Bíblia, Deus escolheu pessoas improváveis para cumprir Seus planos: Pedro, impulsivo; Paulo, religioso demais; Moisés, gago; Maria, uma adolescente; o Bom Samaritano, rejeitado; e José, rejeitado pelos irmãos. Este devocional de 30 dias convida você a refletir sobre a vida desses personagens em cinco aspectos: sua história, sua característica improvável, os paralelos com nossos dias, como Deus os usou e o desafio que nos deixam. Descubra que suas limitações podem ser justamente o palco para a glória de Deus e que ninguém é improvável demais para ser usado por Ele.
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