Deus não é estepe, Ele é morada

Quantas vezes tratamos Deus como um estepe? O pneu reserva fica esquecido no porta-malas, até que surge um furo no caminho. Só então lembramos dele. Assim também acontece quando só lembramos do Senhor nas crises.

Mas o Salmo 46 nos lembra: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia”. Ele está disponível não apenas em situações emergenciais, mas em todos os momentos.

Jesus nos chamou para permanecer n’Ele, como ramos ligados à videira. Quando permanecemos conectados, a vida flui e o fruto aparece. Desconectados, murchamos. A diferença é clara: quem usa Deus como estepe vive de altos e baixos; quem O tem como morada vive em constância, mesmo em meio às lutas.

Habitar em Deus é escolher construir a vida n’Ele. Não é uma fé de visitas ocasionais, mas de permanência contínua. A cada manhã, a cada decisão, reconhecemos: “Senhor, o Senhor é minha casa, meu lugar seguro, meu descanso eterno”.

Se você tem vivido espiritualmente como alguém que só recorre a Deus na urgência, é hora de mudar. O Altíssimo não é um recurso temporário, mas a habitação permanente da sua alma.

Mensagem para guardar: Deus não é estepe, Ele é o lar onde descanso e frutifico.

Reflexão:

1. Tenho tratado Deus como último recurso ou como meu lugar de permanência diária?
2. Como posso cultivar constância no meu relacionamento com Ele?

Oração:

Senhor, perdoa-me por tantas vezes só Te procurar na crise. Quero permanecer em Ti, como o ramo ligado à videira, frutificando todos os dias. Oro em nome de Jesus. Amém.

Desafio Prático:

Separe 15 minutos hoje apenas para agradecer e desfrutar da presença de Deus, sem pedir nada.

No próximo dia veremos que habitar no refúgio gera uma paz sobrenatural, mesmo em meio às tempestades.