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O FOGO QUE AQUECE E UNE

Ao acenderem uma fogueira, todos se reuniram. Pequenos gestos sustentam a esperança.

“O calor da comunhão é a fogueira onde a fé continua queimando." Dietrich Bonhoeffer

Após sobreviverem ao naufrágio, Paulo e os demais chegaram à costa encharcados, exaustos e tremendo de frio. Foi então que os habitantes de Malta, mesmo sem conhecerem aqueles estrangeiros, acenderam uma fogueira. Não foi apenas um ato de hospitalidade: foi um ato de salvação. O fogo espantou o frio, trouxe luz à escuridão da tempestade e aproximou corações.

Na vida cristã, há momentos em que Deus nos chama para acender fogueiras na vida de outros. Pode ser por meio de uma palavra que reanima, um abraço que acolhe, uma oração que sustenta ou um gesto simples que transmite calor humano e espiritual. Às vezes, quem está diante de nós está tão desgastado que não consegue “se aquecer” sozinho. É nessa hora que nosso cuidado pode reacender a esperança.

Mas, assim como na ilha, o fogo precisa ser alimentado. Uma fogueira abandonada logo se apaga. Da mesma forma, comunhão e fé não sobrevivem sem intencionalidade. A presença consistente na igreja, o interesse genuíno pela vida do outro e a disposição de servir mantêm a chama acesa.

Hoje, pergunte-se: quem está tremendo de frio ao meu lado? Qual fogueira posso acender para que alguém sinta o calor da graça de Deus através de mim?