Diante do Justo JuizSample

Exemplos de Juízo Redentor no Antigo Testamento
No Antigo Testamento, vemos diversos episódios em que Deus exerce Seu juízo de forma contundente, mas sempre com propósitos redentores e restauradores. Desde o início, o Senhor deixa claro que Suas ações não têm como fim último a destruição, mas a possibilidade de arrependimento e vida renovada. Um dos exemplos mais marcantes é o dilúvio. Em Gênesis 6:5-7 (ARA), está escrito: “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra… Então se arrependeu o Senhor de ter feito o homem… disse: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei.” O juízo vem por causa do avanço do pecado, mas é também a chance de um novo começo para Noé e sua família, demonstrando que a justiça de Deus sempre aponta para um futuro melhor.
Outro princípio é revelado por meio do profeta Ezequiel: “Porventura terei eu prazer na morte do ímpio? diz o Senhor Deus; não desejo antes que se converta dos seus caminhos e viva?” (Ezequiel 18:23, ARA). Aqui, Deus declara abertamente Seu desejo de que o ímpio se arrependa e seja transformado. O juízo, então, nunca ocorre antes de alertas, oportunidades e chamadas ao arrependimento. O caráter de Deus exige justiça, mas Seu amor oferece a possibilidade de escape por meio da mudança sincera.
A história de Jonas e Nínive é mais um retrato claro desse princípio. Depois da pregação de Jonas sobre o iminente juízo, “Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez” (Jonas 3:10, ARA). A misericórdia triunfa sobre a sentença, porque a resposta humana foi de arrependimento genuíno. As Escrituras sempre apresentam juízos como elementos pedagógicos: Deus ensina, corrige e direciona para o caminho da vida, não apenas castiga.
Em cada relato de juízo no Antigo Testamento, há um chamado para reconhecer o pecado, arrepender-se e esperar na graça divina. O juízo redentor também serve como advertência para futuras gerações — é lembrança de que desprezar a justiça de Deus tem consequências, mas abraçar o arrependimento traz restauração completa. Assim, somos desafiados a ouvir a voz profética, buscar uma relação verdadeira com o Senhor e responder ao Seu convite de mudança todos os dias, confiando que o juízo, quando aceito com humildade, resulta em vida abundante e renovada.
Scripture
About this Plan

Este plano bíblico sobre o juízo de Deus convida o cristão a refletir sobre a justiça divina, a santidade e a esperança da ressurreição. Em 30 dias, somos levados a compreender o juízo como manifestação do amor e da justiça de Deus, que chama à transformação pessoal, responsabilidade social, comunhão e fé ativa. Explorando relatos proféticos, ensinamentos de Jesus e cartas apostólicas, o plano oferece uma caminhada prática e espiritual para viver com integridade, perseverança e confiança no dia em que Cristo retornará para julgar vivos e mortos. Uma jornada que fortalece a esperança e a santidade no presente.
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