Amor de Pai

Começamos com uma das passagens mais ternas da Bíblia. Deus, por meio de Oséias, fala como um pai que ensinou seu filho a andar, que o pegou nos braços, que curou suas feridas, mas que viu esse filho fugir. Em vez de se apresentar como um juiz implacável, o Senhor se revela como um Pai ferido. Sua ira é contida pelo Seu amor: “Como te deixaria, ó Efraim? [...] Meu coração está comovido dentro de mim, as minhas compaixões, à uma, se acendem” (Oseias 11:8 ARA).

Essa é a mesma essência da parábola do filho pródigo. Deus é o Pai que observa de longe e corre para nos abraçar. Ele vê o nosso retorno com alegria, não com reprovação.

Deus não é apenas justo — Ele é profundamente relacional. No capítulo 11 de Oséias, vemos um Deus que se lembra dos primeiros passos de Israel, que ensina, sustenta e ama como um Pai dedicado. Mesmo quando o povo se rebelava, Ele não desistia. Essa imagem é reforçada por Jesus na parábola da ovelha perdida. A ovelha representa cada um de nós: distraídos, afastados, machucados por escolhas erradas. Mas o Pastor sai ao nosso encontro.

Deus se apresenta como um Pai que ensina o filho a andar, que o carrega nos braços, que cura suas feridas e o guia com laços de bondade. Apesar disso, Israel se afastou. O amor de Deus não é frio nem condicional. Ele é profundamente pessoal, cuidadoso e persistente. Muitas vezes, não reconhecemos que foi Ele quem nos sustentou nos bastidores da vida.

Reflita sobre onde você tem resistido ao amor de Deus. Permita-se ser encontrado de novo.

Você tem vivido como um filho perto da casa, mas longe do coração do Pai? Tem fugido emocionalmente ou espiritualmente? Hoje é dia de voltar. Não com medo, mas com confiança — porque o Pai está esperando com os braços abertos.

Oração
Senhor, obrigado por me amar mesmo quando me afasto. Ensina-me a confiar em Teu amor e a retornar de todo o meu coração. Obrigado por me amar com a ternura de um Pai que cuida e levanta. Ensina-me a reconhecer Teu amor em cada detalhe. Leva-me de volta aos Teus braços. Amém.