Devocional - ÚnicoSample

Os conceitos de "ame a si mesmo", "siga seu coração" e suas variações carregam um grande problema. Se amar a mim mesmo significa não questionar ou refletir sobre meus atos, nem aceitar nenhum confronto ou aconselhamento, acabarei seguindo como Amom, um animal de carga guiado com rédeas curtas, impedido de olhar para os lados.

Não, não podemos ser assim.

A Palavra nos diz em Jeremias 17:9-10 que "o coração é mais enganoso que qualquer outra coisa". E não precisamos ir muito longe para perceber isso. Basta refletir um pouco: quantas vezes você pensou que estava absolutamente certo sobre algo em sua vida e, depois de um tempo, percebeu que não era bem o que imaginava? Um relacionamento, um trabalho, uma amizade, uma decisão...

Sinto dizer, mas era o seu coração recebendo seus pensamentos nas veias e impulsionando suas atitudes pelas artérias; eram os nossos ídolos nos mantendo "vivos".

Mas não era a vida verdadeira!

Já falamos sobre o conceito de idolatria, e podemos nos aprofundar nesse assunto antes de prosseguir com a história dos reis.

Nosso coração foi feito para adoração.

Em Efésios 1:12, está escrito que "nós, os que primeiro esperamos em Cristo, sejamos para o louvor da sua glória." Nascemos para glorificar o Senhor, para louvar e adorar o único Deus.

Sabendo disso, a pergunta já não é mais se adoramos, mas quem ou o que estamos adorando?

Certamente, estaremos adorando algo.

Veja como essa conta fica:
Um coração enganoso + um coração inclinado à adoração = Muito cuidado!

Reconhecer isso requer muita humildade de nossa parte, para percebermos se realmente temos ídolos em nossos corações e estamos ofendendo o nosso Soberano Deus.

Nos próximos dias, refletiremos sobre a história de um rei que fez o caminho diferente dos outros que vimos até agora, e essa história nos ajudará a colocar nosso coração no lugar certo.