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No Princípio: um Estudo em Gênesis 37-50Sample

No Princípio: um Estudo em Gênesis 37-50

DAY 11 OF 11

Como encontrar liberdade no perdão? Parabéns por passar por 50 capítulos de um dos livros mais incríveis da Bíblia. Ao olharmos para os versos finais do último capítulo de Gênesis, devemos refletir sobre o grande tema da história de José: o perdão. Jacó havia acabado de morrer e os irmãos de José temiam que ele tivesse mentido sobre o perdão todos esses anos para agradar o pai. Eles têm medo que ele queira vingança, que é o oposto de perdão. Os irmãos de José são pessoas que receberam o presente do perdão, mas ainda não aceitaram esse presente. O mesmo acontece com todo cristão. Em Jesus Cristo, nós somos perdoados. Imagine receber um presente de alguém que ama você, mas deixar o presente embrulhado e escondê-lo no armário. O presente é seu, mas você não abriu para aproveitar e curtir o presente. Se você está em Cristo, Jesus morreu pelo seu pecado. Ele perdoou você. Você possui esse presente de perdão, então não tenha medo de experimentá-lo. Negar o perdão de Deus não é questão de humildade, mas de orgulho. Os irmãos de José enviaram uma mensagem para ele, reconhecendo todo o mal que haviam causado a ele e implorando por perdão. Eles estão reconhecendo, eles estão confessando o pecado. Essa é a essência do cristianismo: não só reconhecer seu pecado e se arrepender, mas aceitar o perdão. Qual é a resposta de José? Ele chora. Ele percebe que eles viveram todos esses anos sem abrir o presente do perdão que ele lhes havia dado. Se eles tivessem aberto e aproveitado o presente, eles estariam curados, estariam vivendo em amor, não com medo. É assim que você sabe se realmente perdoou alguém: quando você vê a pessoa incomodada por um fardo que você já tirou dela, você fica triste, porque quer o bem dela. Alguns de vocês precisam saber disso: o coração de Deus com relação a você é refletido no coração de José. Deus perdoa você, Ele ama você, Ele quer um relacionamento com você. Você está longe dEle porque tem medo dEle. Ele chora porque Ele quer perdoar você e ter um relacionamento com você. Esse presente vem através do Filho dEle, o Senhor Jesus, e esse é o presente que você precisa abrir e aproveitar. Há coisas que você fez no passado. Você pecou contra Deus, você confessou, se arrependeu e Deus perdoou você, mas você continua implorando a Deus, “por favor me perdoe por aquilo.” A resposta de Deus é, “Já passou, fique de pé, vamos ter um relacionamento. Eu amo você. Você foi perdoado.” José reafirma seu perdão para com seus irmãos. Isso é incrível. Quando ele se reuniu com seus irmãos, ele poderia tê-los prendido. Ele poderia ter ordenado a morte deles. Ao invés disso, lemos anteriormente em Gênesis que ele os abençoa e os salva da morte, depois os estabelece no Egito com uma terra própria, onde podiam criar seus animais. Todo mundo terá seu dia no tribunal. O que José disse e o que nós devemos dizer é que nós não estaremos na cadeira do juiz naquele tribunal. “A vingança pertence a mim,” diz Deus. Precisamos deixar Deus ser Deus, deixar que Ele dê o veredito sobre aqueles que nos ofenderam e fazer o que fomos chamados para fazer: perdoar. E qual é a prova de se perdoamos alguém ou não? Se temos a capacidade de abençoar a pessoa, apesar de tudo que ela fez. José consolou seus irmãos e foi gentil com eles. Você fala bem das pessoas que machucaram você ou você as amaldiçoa? Perdão não é um evento único, mas um processo contínuo. Se alguém realmente nos machucou e se verdadeiramente o perdoarmos, a memória daquela dor ainda pode voltar. Quando isso acontece, precisamos, conscientemente, ativamente, perdoar novamente aquela pessoa naquele momento. Se não, permitimos que uma raiz de amargura se instale em nosso coração. Perdão não é confiança nem reconciliação. O perdão pode ser dado mesmo quando o ofensor não aceita ou não pede por ele. A confiança, por outro lado, precisa ser conquistada de volta pela pessoa que ofendeu você. A reconciliação pode nem ser possível. Perdão também não significa encobrir um crime. Se meu amigo invade minha casa, rouba minhas coisas e machuca meu cão de guarda, eu posso perdoá-lo. Mas eu ainda vou denunciar o crime para a polícia, testemunhar contra ele no tribunal, deletar o contato dele e provavelmente não vou pedir que ele cuide do meu cachorro por muito tempo. Se seu cônjuge trai você, você deve perdoar. A confiança, no entanto, foi completamente perdida naquele momento e precisa ser reconquistada. A reconciliação é possível através do poder de cura do Espírito Santo, mas tragicamente não é possível em todos os casos. No fim das contas, perdão, confiança e reconciliação são três coisas diferentes. É impossível, para nós, andar em liberdade se nos recusarmos a perdoar. A amargura daquele momento de dor nos assombrará e nos atormentará, arruinando momentos e estragando nossos relacionamentos. Os hebreus dizem que a amargura nos suja. O perdão é bom para quem perdoa: ele nos permite ser livres dos pensamentos e das emoções que nos controlariam e nos puniriam a vida inteira. Se devemos aprender uma coisa de José, é isto: quanto maior nossa capacidade de perdoar, maior será a unção que teremos de Deus. José perdoa mais que qualquer pessoa que eu conheço, exceto por Jesus. Ele perdoa seus irmãos por baterem nele e o venderem como escravo, basicamente matando-o. Ele perdoa a esposa de Potifar por acusá-lo falsamente e Potifar por puní-lo injustamente. Ele perdoa o copeiro do Faraó por esquecer dele. Ele perdoa seu pai por ser um patriarca passivo e inútil. José perdoa, perdoa e perdoa. E em tudo, do poço no deserto, da prisão no Egito, à posição de braço direito do homem mais poderoso do mundo, ele nunca perde a unção e a bênção de Deus sobre sua vida. José viveu até os 110 anos de idade, um homem abençoado que pôde pegar seus netos no colo. Antes de morrer, José reiterou sua fé nas promessas de Deus a Abraão (Gênesis 15:13) e, uns 400 anos depois, sua família deixaria o Egito, debaixo da poderosa mão de Deus, para retornar à Terra Prometida, o que é explicado no livro de Josué. Não querendo permanecer no Egito, mas sim ser enterrado com seu pai Jacó, avô Isaque e bisavô Abraão, José, em fé, instruiu seus irmãos que, quando sua pequena família se tornasse uma nação poderosa de alguns milhões de pessoas, seus descendentes levariam seus ossos para a Terra Prometida. O pedido de José foi realizado em Josué 24:32, uns 400 anos depois. José morreu e nunca houve um homem mais temente e fiel a Deus na história humana até a vinda do Senhor Jesus Cristo. Como José, Jesus amou aqueles que os odiavam e sofreu injustamente nas mãos daqueles que tinham inveja de Sua fama e glória. Mas, como nos dias de José, o que os pecadores faziam por mal, Deus usava para o bem, como Ele pretendia que a criação fosse originalmente, e para salvar muitas vidas através de Jesus (Gênesis 50:20). No fim de sua vida, Jesus, como José antes dEle, falou palavras de amor, bênção e perdão de Sua cruz para Seus inimigos, assim fazendo deles amigos e irmãos. Jesus, como José antes dele, foi enterrado em um túmulo. Diferente de José, que permanece enterrado até hoje, o Senhor Jesus Cristo levantou dos mortos numa vitória triunfante sobre o pecado como o segundo Adão que expiou e redimiu tudo que nosso primeiro pai, Adão, havia perdido. Fazendo isso, Jesus provou que Ele era o Deus da aliança de Abraão, Isaque e Jacó, que veio nos buscar como havia feito com Adão, Noé, Abraão, Isaque, Jacó e José. Um dia, talvez em breve, o Senhor Jesus Cristo voltará como o Rei dos Reis da linhagem de Judá, prometido em Gênesis 49:10, com o cetro do senhorio soberano em Sua mão. Naquele dia, nossa fé, que é a marca do povo da aliança de Deus, será substituída pela visão. Naquele dia, o Rei Jesus chamará os nomes de todas as pessoas da Sua aliança, como fez com os patriarcas Adão, Noé, Abraão, Isaque e Jacó. Como Jesus fez, o povo da aliança de Deus subirá unido para andar com Deus como os grandes de Gênesis (Enoque, Noé, Abraão, Isaque, Jacó e José) e entrar na Terra Prometida, o Novo Céu, Nova Terra e Nova Jerusalém, onde a mancha do pecado não existe e a bênção da aliança é eterna. Minha oração por você é que você ativamente busque um coração de perdão, e que você viva sua vida sob a maravilhosa, amorosa, incrível unção de Deus, assim como José. Essa história de José ensina que, porque a mão soberana de Deus está sobre você, e o Espírito dEle está em você, sua vida pode ser um ministério maravilhoso mesmo que outros tentem de tudo para que seja miserável. Reflexão: Quais são alguns exemplos bíblicos do dano que a falta de perdão e a amargura podem causar? Obrigado por estudar Gênesis comigo. Se você gostou desse plano, há sermões que o acompanham e mais recursos em realfaith.com.
Day 10

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