Curando As Lembranças do PassadoSample

FERIDAS EMOCIONAIS IMPEDEM-NOS DE OUVIR A VOZ DO ESPÍRITO

Existem pessoas que, por conta das suas feridas emocionais, não conseguem ouvir claramente a voz do Espírito Santo de Deus. Elas ouvem no sentido natural, mas não com os ouvidos do espírito, da alma.

Infelizmente, as feridas emocionais bloqueiam o entendimento. Essas pessoas acham que não são capazes, que não merecem. Deus fala ao seu espírito, na sua alma, mas quando existem bloqueios nas suas emoções, isso impede-o de ouvir Deus corretamente.

Um exemplo desse caso é o de Neemias, que precisava de reconstruir os muros. Isso levou 52 dias, pois havia muitas ruínas em Jerusalém - foi um grande processo. No entanto, era um projeto de Deus para Jerusalém a reconstrução dos muros e portas que estavam queimadas pelo fogo.

Saiba que também é um projeto de Deus, assim como os habitantes de Jerusalém à época. “Eles disseram-me o seguinte: «Esses que ficaram na pátria e não foram para o cativeiro encontram-se em grandes dificuldades e em grande miséria. Quanto a Jerusalém, as muralhas continuam em ruínas e as portas ainda destruídas pelo fogo.»" (Neemias 1:3)

Não somente existiam problemas políticos, religiosos e socioeconómicos em Jerusalém, mas também no meio do povo havia sofrimento e a humilhação, que causavam feridas emocionais. O projeto de Deus era completo: promover a libertação dos traumas do passado e restituição, fazê-los voltar a sorrir, voltar a viver e ter autoestima como antes da invasão do inimigo.

Não pode continuar a viver assim. Não nasceu para viver em constante sofrimento. Ouça a voz do Espírito e não as vozes que o maltratam e fazem viver as humilhações do passado. Peça a Deus a cura emocional, deixe-O guiá-lo pelas águas tranquilas.

Oremos como Neemias: “Senhor, que os Teus ouvidos estejam atentos à oração deste Teu servo e à oração dos Teus servos que têm prazer em temer o Teu nome. Faz com que hoje este Teu servo seja bem-sucedido, concedendo-lhe a benevolência deste homem”. (Neemias 1:11 adaptado)

Obrigado por existir,

Elias dos Reis Silva