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O sermão do monte: exposição de Mateus 5–7Sample

O sermão do monte: exposição de Mateus 5–7

DAY 3 OF 8

## Bem-aventurados os mansos Mansidão é o desejo consciente de pôr os interesses do outro na frente dos nossos. Pense na consideração de Abraão por Ló: isso é mansidão. De acordo com Números 12.3, Moisés foi o homem mais manso que já existiu, e sua mansidão é demonstrada de forma excepcional nesse capítulo pela sua recusa em se defender, por seu firme compromisso com o Senhor quando sua pessoa e seus privilégios estavam ameaçados. Mas Jesus é o único que pode dizer com total propriedade: “Venham a mim, todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem o meu jugo sobre vocês e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração; e vocês acharão descanso para sua alma” (Mt 11.28, 29). À medida que a mansidão é praticada entre nós — na mesma proporção, podemos ter certeza — um mundo ostensivamente materialista se oporá a ela. O materialista diz: “Agarre o que puder; o forte chega primeiro, o resto é cada um por si”. Isso se aplica tanto a indivíduos que estejam à direita quanto aos que estejam à esquerda do espectro político. Individualmente, o ser humano costuma presumir, sem raciocinar, que está no centro do universo. Por isso, cada um de nós se relaciona mal com os outros sete bilhões e meio de seres humanos que têm essa mesma ilusão. Contudo, o homem manso enxerga a si mesmo e aos outros debaixo do domínio de Deus. Como é pobre em espírito, ele não tem opinião mais elevada de si mesmo do que deveria. Por isso, é capaz de se relacionar bem com os outros. E os mansos herdarão a terra! Essa afirmação, citada de Salmos 37.11, contraria drasticamente o materialismo filosófico tão predominante em nossa época. Mas essa bênção de herança é verdadeira em pelo menos dois aspectos. Em primeiro lugar, só alguém genuinamente manso se sente satisfeito; seu ego não é inflado a ponto de achar que tem de ter sempre mais. Além disso, ele já se vê “possuindo tudo” em Cristo (2Co 6.10; cf. 1Co 3.21-23). Tendo em vista essa perspectiva eterna, ele pode se permitir ser manso. Além do mais, um dia ele entrará na plenitude de sua herança, quando verá a bem-aventurança cumprida de fato. Cinquenta bilhões de trilhões de anos eternidade adentro (se é que eu posso falar de eternidade da perspectiva do tempo), o povo de Deus estará ainda se regozijando por essa bem-aventurança ser absolutamente verdadeira. Em um novo céu e uma nova terra, essas pessoas serão gratas porque pela graça aprenderam a ser mansas durante seus primeiros setenta anos.

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O sermão do monte: exposição de Mateus 5–7

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