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Reflexões cristãs sobre o sofrimento, por Susannah SpurgeonSample

Reflexões cristãs sobre o sofrimento, por Susannah Spurgeon

DAY 5 OF 7

Pálpebras descaídas Ezequias estava muito doente quando escreveu o salmo, ou poema lírico, do qual essas palavras foram extraídas. Uma longa e dolorosa enfermidade o havia levado “às portas do além”, e aqui ele expressa, em linguagem comovente, alguns gemidos, suspiros e gritos que lhe angustiavam o coração durante o tempo em que temia não poder viver o restante de seus anos. “Os meus olhos se cansavam de olhar para cima.” Após a primeira leitura dessas palavras, meu coração sentiu inveja da experiência daquele pobre rei enfermo. O quê?! Olhar para Deus de forma tão constante e contínua a ponto de meus olhos se cansarem de olhar para o alto? Isso seria certamente uma dor agradável, um doce sofrimento, a mais rara e a mais abençoada conquista espiritual. Comigo é, lamento dizer, muito diferente; meus olhos quase sempre se cansam de olhar para dentro! A fonte do pecado interior sempre parece levantar-se das profundezas de minha natureza, transbordando nas margens do rio de minha vida, e meu olhar concentra-se com frequência na inundação escura em vez de elevar-se Àquele que lançou para trás de si todos os meus pecados. Volto, porém, a examinar o texto com mais cuidado, e descubro que deveria ter sido entendido assim: “Os meus olhos se cansavam e não se erguiam”. As duas palavras “de olhar” foram inseridas e não se encontram no original hebraico. O significado literal é: “Minhas pálpebras estavam descaídas, meus olhos estavam fracos demais para olhar para cima”. Ah! Agora posso entender, e as palavras de Ezequias comovem minha alma. É como se ele tivesse dito (como eu costumo dizer com tanta frequência): “Estou totalmente fraco, Senhor; um peso de pecado, de tristeza e de enfermidade me oprime; desci a um nível tão baixo que não posso sequer erguer os olhos em Tua direção. Mas vem, senta-te à beira de meu leito, aproxima-te de mim, Senhor, para que eu não necessite olhar para cima, e sim fechar meus olhos cansados, pois é uma verdadeira bênção tu olhares para baixo com terna compaixão por mim e dizer: “Não tenha medo, porque estou com você”. “Responde tu por mim.” Ó, o descanso abençoado de colocar tudo — o físico, a mente e o espírito — nas mãos de meu Pai, e deixar tudo ali! Quando a fé é capaz de fazer essa transferência com sinceridade, tudo vai bem com a alma, e sua paz é perfeita. Deus não faz nada pela metade; se Ele responde pelo nosso caso, então: Ele nos libertará de todo mal; Ele apagará nossas transgressões por amor do Seu Nome; Ele santificará nossa aflição para Sua glória; Ele converterá nossa tristeza em alegria.

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Reflexões cristãs sobre o sofrimento, por Susannah Spurgeon

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