Só Que NãoSample

NÃO MURMURE Sabemos bem o que impediu aquela geração de israelitas de tomar posse da terra prometida: a murmuração. A murmuração é grave aos olhos de Deus, pois põe à prova a palavra do Senhor; nos faz questionar a promessa e duvidar das intenções do próprio Deus para conosco, além de produzir incredulidade em nosso coração. A murmuração ultrapassa a esfera do que Deus nos manda fazer e acrescenta nosso próprio juízo de valor sobre o problema. Quando os israelitas disseram “Os gigantes filhos de Enaque ocupam a terra”, estavam trazendo um relato fiel de sua investigação, conforme a ordem do Senhor. Porém, ao confessarem “Somos como gafanhotos aos seus olhos”, deixaram sua visão sobre o problema ultrapassar a promessa e foram infiéis a Deus. O que confessamos com nossos lábios é que o receberemos. Em sua reclamação contra Moisés, os israelitas afirmaram que iriam cair à espada no deserto e foi exatamente isso que atraíram para si: seus cadáveres pereceram no deserto e eles não possuíram a terra. Calebe, por sua vez, confessou com seus lábios o que o Senhor havia falado. Ele não ignorou a situação dos inimigos, mas preferiu responder de acordo com o que Deus dissera: “ Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela. ”. Ele colocou o juízo de valor de Deus acima de seu próprio entendimento. O resultado foi que ele recebeu exatamente o que sua boca declarou: ele e sua família conquistaram sua parte na herança. Murmurar significa sussurrar, se queixar e resmungar. O oposto da murmuração é a adoração, que corresponde a bradar, louvar e elogiar. Quando você atrai seu juízo de valor para a adversidade, sua tendência é baixar a cabeça e se lamentar, mas quando você atrai o juízo de valor de Deus sobre qualquer dificuldade, sua vontade é adorar e dar brados de vitória aos céus. Não foi por coincidência que a primeira cidade que Josué tomou posse na terra prometida, Jericó, tenha sido conquistada com trombetas e gritos de louvor. A adoração vence a guerra, enquanto a murmuração nos mantém no deserto!