Primeira Igreja Batista em Florianópolis

SÉRIE: SOMOS FAMÍLIA / TEMA: UMA FAMÍLIA PARECIDA COM JESUS CRISTO
Mensagem pregada pelo Pastor Guilherme de Amorim Ávilla Gimenez na PIB FLORIPA em 06 de junho de 2021.
Locations & Times
Primeira Igreja Batista em Florianópolis
R. Ten. Silveira, 474 - Centro, Florianópolis - SC, 88010-301, Brasil
Sunday 8:00 AM
SÉRIE: SOMOS FAMÍLIA
TEMA: UMA FAMÍLIA PARECIDA COM JESUS CRISTO
TEXTO: Filipenses 2:1-11
TEMA: UMA FAMÍLIA PARECIDA COM JESUS CRISTO
TEXTO: Filipenses 2:1-11
Qual é a nossa referência/modelo/exemplo de vida cristã? A resposta parece óbvia: Jesus Cristo. Infelizmente, na prática, não é isso o que acontece. Há muitos cristãos que fizeram de outras pessoas seu modelo. Alguns elegeram personagens da história do cristianismo ou mesmo personagens bíblicos como sua referência de vida. Podemos nos inspirar em muitas pessoas, mas o nosso modelo e referência deve ser Jesus Cristo.
Como membros da mesma família – a família de Deus – precisamos ter o mesmo DNA, e na prática esse DNA é o próprio Cristo que habita em nós. Enquanto estivermos ligados uns aos outros por outros motivos e não o próprio Cristo não conseguiremos ser uma família. Seremos um grupo, seremos pessoas que se reúnem mas não seremos uma família. Cada um de nós precisa entender que Jesus habita em nós e nosso anseio é ser como Ele, cada um ao buscar isso cria as condições de vivermos de um modo agradável a Deus.
Como membros da mesma família – a família de Deus – precisamos ter o mesmo DNA, e na prática esse DNA é o próprio Cristo que habita em nós. Enquanto estivermos ligados uns aos outros por outros motivos e não o próprio Cristo não conseguiremos ser uma família. Seremos um grupo, seremos pessoas que se reúnem mas não seremos uma família. Cada um de nós precisa entender que Jesus habita em nós e nosso anseio é ser como Ele, cada um ao buscar isso cria as condições de vivermos de um modo agradável a Deus.
“se nos dizemos cristãos, temos de ser semelhantes a Cristo. Este é o primeiro exemplo do Novo Testamento: temos de ser como o Cristo Encarnado… Precisamos ser semelhantes a Cristo em sua Encarnação no que diz respeito à sua admirável humildade, uma humilhação auto-imposta que está por trás da Encarnação” (John Stott. O Paradigma: Tornando-nos mais semelhantes a Cristo. Revista Ultimato).
1. UMA FAMÍLIA ONDE OS MEMBROS SÃO UNIDOS (Versos 1 a 4)
“Há alguma motivação por estar em Cristo? Há alguma consolação que vem do amor? Há alguma comunhão no Espírito? Há alguma compaixão e afeição? Então completem minha alegria concordando sinceramente uns com os outros, amando-se mutuamente e trabalhando juntos com a mesma forma de pensar e um só propósito. Não sejam egoístas, nem tentem impressionar ninguém. Sejam humildes e considerem os outros mais importantes que vocês. Não procurem apenas os próprios interesses, mas preocupem-se também com os interesses alheios.”
Paulo começa com perguntas que revelam o que está por trás do nosso dia a dia como igreja. A primeira frase traz a palavra παρακλησις (paraklesis) como tradução de “motivação” (ou ‘exortação’ em outras versões). Essa palavra originou a palavra parakleto que foi usada por Jesus Cristo a se referir ao Espírito Santo em João 15:26. A ideia original da palavra é “aquele que está ao lado”. Nesse caso Paulo começa perguntando aos irmãos se eles estavam ao lado uns dos outros por causa de Cristo e não por qualquer outro motivo. E a partir daí ele vai somando detalhes dessa unidade que deve acontecer entre os membros da família de Deus e que resulta em:
- “Consolação que vem do amor” = Uma postura de companheirismo diante da dor do outro;
- “Comunhão no Espírito” = Mais do que amizade, uma ligação que provém do Espírito Santo;
- “Compaixão e afeição” = Demonstração de afeto, carinho, amor em forma de atitudes;
Paulo faz um apelo aqueles irmãos: “Então completem minha alegria concordando sinceramente uns com os outros, amando-se mutuamente e trabalhando juntos com a mesma forma de pensar e um só propósito.” Não sabemos se aqueles irmãos estavam desunidos ou se Paulo quer enfatizar uma das necessidades básicas da família de Deus que é “concordar”. O verbo grego utilizado aqui é φρονέω (phroneo) cuja interpretação é “ter o mesmo entendimento, a mesma visão, o mesmo sentimento.” Esse é um dos apelos mais profundos de unidade. Ao termos essa unidade sincera, o amor mútuo e o trabalho em unidade aparecem de modo claro na vida da igreja.
Essa concordância também leva para longe de nós o egoísmo que aparece na expressão “Não sejam egoístas, nem tentem impressionar ninguém.” Em vez de tentar impressionar os outros devemos ser “humildes” e considerarmos os outros “mais importantes” do que nós mesmos. A receita para isso está na última frase dessa sessão: “Não procurem apenas os próprios interesses, mas preocupem-se também com os interesses alheios.”
Esse é um desafio enorme, impossível de ser alcançado se não tivermos Cristo em nós e se não fizermos Dele o nosso modelo, nosso exemplo.
“Há alguma motivação por estar em Cristo? Há alguma consolação que vem do amor? Há alguma comunhão no Espírito? Há alguma compaixão e afeição? Então completem minha alegria concordando sinceramente uns com os outros, amando-se mutuamente e trabalhando juntos com a mesma forma de pensar e um só propósito. Não sejam egoístas, nem tentem impressionar ninguém. Sejam humildes e considerem os outros mais importantes que vocês. Não procurem apenas os próprios interesses, mas preocupem-se também com os interesses alheios.”
Paulo começa com perguntas que revelam o que está por trás do nosso dia a dia como igreja. A primeira frase traz a palavra παρακλησις (paraklesis) como tradução de “motivação” (ou ‘exortação’ em outras versões). Essa palavra originou a palavra parakleto que foi usada por Jesus Cristo a se referir ao Espírito Santo em João 15:26. A ideia original da palavra é “aquele que está ao lado”. Nesse caso Paulo começa perguntando aos irmãos se eles estavam ao lado uns dos outros por causa de Cristo e não por qualquer outro motivo. E a partir daí ele vai somando detalhes dessa unidade que deve acontecer entre os membros da família de Deus e que resulta em:
- “Consolação que vem do amor” = Uma postura de companheirismo diante da dor do outro;
- “Comunhão no Espírito” = Mais do que amizade, uma ligação que provém do Espírito Santo;
- “Compaixão e afeição” = Demonstração de afeto, carinho, amor em forma de atitudes;
Paulo faz um apelo aqueles irmãos: “Então completem minha alegria concordando sinceramente uns com os outros, amando-se mutuamente e trabalhando juntos com a mesma forma de pensar e um só propósito.” Não sabemos se aqueles irmãos estavam desunidos ou se Paulo quer enfatizar uma das necessidades básicas da família de Deus que é “concordar”. O verbo grego utilizado aqui é φρονέω (phroneo) cuja interpretação é “ter o mesmo entendimento, a mesma visão, o mesmo sentimento.” Esse é um dos apelos mais profundos de unidade. Ao termos essa unidade sincera, o amor mútuo e o trabalho em unidade aparecem de modo claro na vida da igreja.
Essa concordância também leva para longe de nós o egoísmo que aparece na expressão “Não sejam egoístas, nem tentem impressionar ninguém.” Em vez de tentar impressionar os outros devemos ser “humildes” e considerarmos os outros “mais importantes” do que nós mesmos. A receita para isso está na última frase dessa sessão: “Não procurem apenas os próprios interesses, mas preocupem-se também com os interesses alheios.”
Esse é um desafio enorme, impossível de ser alcançado se não tivermos Cristo em nós e se não fizermos Dele o nosso modelo, nosso exemplo.
2. UMA FAMÍLIA QUE TEM JESUS COMO SEU MODELO (5-11)
Paulo diz que devemos ter a mesma “atitude” de Jesus. Temos novamente aqui o grego φρονεω (phroneo). Poderíamos dizer que como cristãos precisamos “concordar” com Jesus, como o jeito, o estilo, o modo dele. Há cristãos que discordam de Jesus. Acham que ele foi amoroso demais. Muito simples. Já ouvi pessoas dizendo que preferem o estilo de Paulo ou Pedro do que Jesus. Nossa fé se baseia em Cristo e nosso modelo se baseia em Cristo. Todos os demais escritores do Novo Testamento levaram em conta o exemplo de Jesus e não são o nosso modelo. A unidade da igreja se dá quando imitamos a Jesus Cristo. E essa imitação deverá considerar:
“Embora sendo Deus, não considerou que ser igual a Deus fosse algo a que devesse se apegar.
Em vez disso, esvaziou a si mesmo; assumiu a posição de escravo e nasceu como ser humano.
Quando veio em forma humana, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz.”
Jesus foi servo, foi humilde, foi obediente a Deus. Desprezou qualquer honra enquanto servo e assumiu uma postura que é para nós não uma sugestão mas sim o modelo a ser seguido. Ao seguirmos esse modelo nós conseguimos viver unidos porque passamos a agir de forma humilde, sem pretensões e nem necessidade de ser maior que o outro.
3. UMA FAMÍLIA QUE EXALTA O NOME DE JESUS
“Por isso Deus o elevou ao lugar de mais alta honra e lhe deu o nome que está acima de todos os nomes, para que, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua declare que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus, o Pai.”
Não há qualquer outro nome que nos sirva de modelo, exemplo ou mesmo referência. Jesus é para nós a mais elevada referência. Somente quando o servirmos, o imitarmos e o amarmos poderemos ser unidos e realmente ser chamados de família de Deus.
Paulo diz que devemos ter a mesma “atitude” de Jesus. Temos novamente aqui o grego φρονεω (phroneo). Poderíamos dizer que como cristãos precisamos “concordar” com Jesus, como o jeito, o estilo, o modo dele. Há cristãos que discordam de Jesus. Acham que ele foi amoroso demais. Muito simples. Já ouvi pessoas dizendo que preferem o estilo de Paulo ou Pedro do que Jesus. Nossa fé se baseia em Cristo e nosso modelo se baseia em Cristo. Todos os demais escritores do Novo Testamento levaram em conta o exemplo de Jesus e não são o nosso modelo. A unidade da igreja se dá quando imitamos a Jesus Cristo. E essa imitação deverá considerar:
“Embora sendo Deus, não considerou que ser igual a Deus fosse algo a que devesse se apegar.
Em vez disso, esvaziou a si mesmo; assumiu a posição de escravo e nasceu como ser humano.
Quando veio em forma humana, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz.”
Jesus foi servo, foi humilde, foi obediente a Deus. Desprezou qualquer honra enquanto servo e assumiu uma postura que é para nós não uma sugestão mas sim o modelo a ser seguido. Ao seguirmos esse modelo nós conseguimos viver unidos porque passamos a agir de forma humilde, sem pretensões e nem necessidade de ser maior que o outro.
3. UMA FAMÍLIA QUE EXALTA O NOME DE JESUS
“Por isso Deus o elevou ao lugar de mais alta honra e lhe deu o nome que está acima de todos os nomes, para que, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua declare que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus, o Pai.”
Não há qualquer outro nome que nos sirva de modelo, exemplo ou mesmo referência. Jesus é para nós a mais elevada referência. Somente quando o servirmos, o imitarmos e o amarmos poderemos ser unidos e realmente ser chamados de família de Deus.