Verdade absoluta, final certo

Como já temos visto, a carta de 1 João fala sobre sinais que indicam se temos ou não a vida eterna. Não são coisas que fazemos para receber o favor de Deus, mas sinais que demonstram que somos, de fato, salvos. Primeira João 2.18–27 fala, especificamente, sobre o sinal teológico: crer em Jesus Cristo, o Filho de Deus.

É comum na nossa sociedade hoje, uma sociedade extremamente instável, “inclusivista” e relativista, vermos pessoas criticando o cristianismo por ser uma religião exclusivista e por afirmar verdades absolutas. João, no entanto, se preocupava muito em defender a verdade — a verdade absoluta de que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus.

E o apóstolo tinha uma preocupação legítima referente a isso: aqueles que não afirmam essa verdade absoluta não são dos nossos (1 João 2.19), eles não têm a vida eterna (cf. 1 João 2.25). Alguns já estiveram entre nós, às vezes por muitos anos, mas foram levados pelos desejos do mundo e negaram, assim, a divindade de Cristo — estes nunca foram dos nossos (1 João 2.19).

Além disso, João enfatiza a importância de conhecermos verdadeiramente o nosso Salvador. Ele chama os leitores da sua carta a permanecerem no que ouviram, sabendo que, se eles permanecerem na verdade ensinada a respeito de Cristo, o próprio Cristo permanecerá neles e, consequentemente, a vida eterna.

A verdade permanece, mas a mentira não — e os mentirosos também não. Permanecer no Filho nos dá vida eterna, pois ele é a vida. Por isso, precisamos buscar ao Senhor e nos esforçar para permanecer na verdade, sabendo que Deus age em nós trazendo convicção quando o buscamos. Que atitudes práticas lhe ajudam a permanecer na verdade? Como você pode crescer em cada uma delas? Inclua essas práticas na sua rotina e persevere em obediência, confiante de que Deus produzirá frutos se não desanimarmos (cf. Gálatas 6.9).