Não se deixem enganar...

Algumas coisas simplesmente não combinam. Água e óleo, macarrão e feijão... vida cristã e pecado. Em 1 João 3.4–10, o apóstolo não deixa dúvidas com relação a uma coisa: o cristão não vive no pecado. Esse, de fato, é um dos testes que João propõe ao longo da carta, o teste moral — viver uma vida justa e reta. Certamente, como vemos em 1 João 1.8–10, o apóstolo não está argumentando a favor de uma perfeição absoluta.

Mas ele é firme e direto ao dizer que “todo aquele que permanece nele [Cristo] não vive pecando... porque nele [cristão] permanece a semente divina” (1 João 3.6, 9). Quando João fala de pecado, ele não está descrevendo aqueles que nunca pecam, porque ele já disse que todos nós pecamos; ele está pensando em um padrão habitual, um padrão contra o qual não há luta ou arrependimento.

Existe uma grande diferença entre “cair” no pecado e “se jogar” no pecado. Infelizmente, existem pessoas que se dizem cristãs e que encontram prazer no pecado, que fazem do pecado um companheiro, que vivem como querem, que fazem de si mesmas o centro de todas as coisas. Contudo, como o próprio apóstolo diz, essas pessoas que vivem na prática do pecado procedem do diabo (3.8), porque Cristo “se manifestou para tirar os pecados, [...] para destruir as obras do diabo” (3.5, 8).

“Não se deixe enganar...” (v. 7) Cristo veio para destruir o pecado e o diabo, e por isso os que estão nele não vivem pecando. Por outro lado, aqueles que não estão nele permanecem pecando e mostram que são do diabo. João não espera que o cristão seja marcado pela impecabilidade; ele espera que o cristão seja marcado por uma crescente consistência em integridade e santidade em todas as áreas da sua vida. Como você tem vivido? Você é alguém que abre brechas para o pecado, justificando o que sabe ser errado com outras “atitudes certas”? Ou alguém que tem buscado uma vida justa e santa, como a de Cristo?