Pai Presente: Refletindo o Coração do Pai CelestialExemplo

Lucas 15:28,31-32 (NAA) “O filho mais velho se indignou e não queria entrar. Então o pai, saindo, insistia com ele. [...] Mas o pai respondeu: ‘Filho, você está sempre comigo; tudo o que é meu é seu. Mas era preciso festejar e alegrar-se, porque este seu irmão estava morto e reviveu; estava perdido e foi achado.’”

O devocional termina com um gesto poderoso: o pai vai ao encontro do filho mais velho. Assim como correu ao encontro do pródigo arrependido, agora ele sai da festa para alcançar o filho amargurado. Ambos os filhos estavam perdidos, um na desobediência rebelde, o outro na obediência ressentida. Mas o pai não desiste de nenhum. Ele busca os dois com compaixão e paciência.

Essa é a beleza do amor do Pai Celestial: Ele vai atrás de quem está longe fisicamente e de quem está longe emocionalmente. Deus não apenas espera que voltemos. Ele nos encontra onde estamos, ainda que isso signifique ir ao “campo” da nossa frustração, religiosidade ou comparação. Ele não se cansa de amar.

Muitos pais e líderes cristãos falham não por falta de correção, mas por ausência de empatia. A compaixão não é passividade — é sensibilidade espiritual para entender o que está por trás do comportamento. O pai da parábola compreende que o coração do mais velho está ferido. E ele responde com verdade, mas também com ternura: “Filho, tudo o que é meu é teu...”

Deus nos convida a sermos esse tipo de pai: que estende a graça para os caídos, mas também o consolo para os que se sentem esquecidos. Homens que alcançam com palavras firmes e braços abertos. Líderes que chamam ao arrependimento sem perder o tom da misericórdia.

Reflexão final:
Como tenho reagido diante das falhas e frustrações dos que me cercam?
Tenho tratado com dureza os que, no fundo, precisam de compaixão?
Que passos posso dar hoje para me tornar um reflexo mais fiel do Pai Celestial em meus relacionamentos?