Descanse sob as Asas do SenhorExemplo

Quando a piedade frutifica em graça (Rute 2.8–16)

“Sob cujas asas vieste buscar refúgio.” (v.12)

Boaz fala com ternura e honra. Ele não apenas permite, ele protege. Ele não apenas tolera, ele acolhe.
Rute é convidada à mesa, ao pão, ao vinho. Come, se farta, e ainda sobra.

Isso não é assistência. Isso é graça.

Ele ordena aos seus servos:

“Deixai cair espigas propositadamente.” (v.16)

Rute colhe entre bênçãos escondidas. Boaz, como Cristo, age além da Lei. Ele não apenas obedece — ele ama. Ele não apenas cumpre — ele abençoa.

Cristo:
Cristo é o verdadeiro Boaz.
— Ele diz: “Fica no meu campo.”
— Ele diz: “Achega-te e come.”
— Ele dá pão, mas também se dá por pão.
A sombra das asas de Boaz aponta para o abrigo do Altíssimo.

Rute é imagem da Igreja: uma estrangeira acolhida, uma viúva amada, uma pobre alimentada à mesa da graça.
Ela buscou refúgio — e encontrou aliança.

Aplicação:

A piedade verdadeira se expressa em generosidade concreta.

Homens, sejam como Boaz:
— Que não apenas falam de Deus, mas vivem como quem O conhece.
— Que lideram no campo, no lar, no coração.

Mulheres, sejam como Rute:
— Que trabalham mesmo sem reconhecimento.
— Que servem mesmo sem aplauso.
— Que confiam mesmo sem ver.

E todos nós:
— Não busquemos outro campo.
— Não procuremos pão em lugares onde o Redentor não reina.
— Cristo é suficiente. Ele é o campo. Ele é o pão. Ele é o Senhor.