Logotipo da YouVersion
Ícone de Pesquisa

Informações do Plano

Paulo — Uma visão de liderança dinâmicaExemplo

Paulo — Uma visão de liderança dinâmica

DIA 4 DE 10

A reformulação da ambição

Um líder geralmente é uma pessoa ambiciosa. Mesmo em seus dias pecaminosos, o apóstolo Paulo era ferozmente ambicioso, e a conversão certamente não apagou essa chama. Ele não podia fazer as coisas pela metade, pois parecia possuir uma compulsão interior que o instigava implacavelmente a seguir em frente. Impaciente com o status quo, seu olhar sempre fixava maiores realizações e novos horizontes.

A ambição pecaminosa de Paulo fixara-se anteriormente em eliminar o nome do impostor Jesus, exterminando Seus seguidores e extinguindo a crescente influência de Sua Igreja. Seu ardente zelo pelo judaísmo, o qual ele considerava a única religião verdadeira, levou-o a excessos bárbaros. Até o momento de sua dramática conversão, Saulo estava “motivado pela ânsia de matar os discípulos do Senhor” (Atos 9:1).

Em diversas ocasiões Paulo falou sobre a determinação do seu coração na fase da pré-conversão: “E fui ao encalço dos seguidores do Caminho, perseguindo alguns até a morte, prendendo homens e mulheres e lançando-os na prisão” (Atos 22:4). “Muitas vezes providenciei que fossem castigados nas sinagogas, a fim de obrigá-los a blasfemar. Eu me opunha a eles com tanta violência que os perseguia até em cidades estrangeiras” (Atos 26:11). “Superava a muitos dos judeus de minha geração, sendo extremamente zeloso pelas tradições de meus antepassados” (Gálatas 1:14). Essas eram as ações de um homem insensato.

A soberana orientação de Deus é mais bem percebida na forma que essa intensa ambição natural foi reconduzida para canais espiritualmente produtivos, totalmente opostos aos dos dias passados. Sua nova ambição achou um novo objetivo na glória de Cristo e na expansão de Seu reino. Ele cravou sua antiga ambição na cruz, ansiando agora trazer bênção para aqueles que outrora planejara exterminar. “Desejo muito visitá-los,” escreveu aos crentes de Roma, “a fim de compartilhar com vocês alguma dádiva espiritual que os ajude a se fortalecerem” (Romanos 1:11).

Paulo tinha duas grandes ambições. A primeira era ganhar o sorriso do Senhor. “Assim, quer estejamos neste corpo, quer o deixemos, nosso objetivo é agradar ao Senhor” (2 Coríntios 5:9). A aprovação pessoal de Cristo era recompensa suficiente por qualquer serviço ou sofrimento. Essa ambição o estimulou ao longo do fiel e sacrificial serviço.

A segunda ambição de Paulo estava relacionada à sua carreira: “Sempre me propus a anunciar as boas-novas onde o nome de Cristo nunca foi ouvido, para não construir sobre alicerce alheio” (Romanos 15:20). Já foi dito que ele sofria de uma intensa claustrofobia espiritual. Ele era impulsionado pela insaciável paixão por seguir em frente; não podia ficar delimitado. Não havia sido chamado para ir “para longe, para os gentios” (Atos 22:21)? Isso acabou tornando-se questão de honra para ser leal à sua comissão.

Paulo de Tarso era atraído pelas regiões distantes. Seus horizontes não tinham fim: Corinto, Roma, Espanha. Kipling poderia estar falando sobre Paulo quando escreveu:

Algo escondido, vá encontrá-lo,

Vá procurar além dos limites,

Algo perdido além dos limites,

Perdido, e esperando por você — Vá!

Deus cuidou de esconder aquele país,

Até julgar que Seu povo estava pronto.

Então me escolheu para Seu sussurro,

E eu o encontrei, e agora é Seu.

Aqui, como em todos os lugares, Paulo foi um líder modelo para a Igreja dos tempos vindouros. Seu zelo missionário inflamou Henry Martyn, que disse que desejava “não se consumir por avareza, por ambição ou por si mesmo, mas em olhar para o alto, para a oferta consumada e se consumir por Deus e Sua obra”. Uma ambição semelhante tem impulsionado a imaginação e o coração de todo grande missionário. Como Paulo, nós também devemos ser ambiciosos por ocupar, para Cristo, cada área ou território desocupado.

Não é necessário enfatizar que a ambição de Paulo era essencialmente abnegada e cristocêntrica. Ele próprio era a melhor ilustração do amor altruísta que defendia. Ansiava ser útil a Deus e ao seu próximo, e de pagar sua dívida a ambos. “…esperamos que […possamos] anunciar as boas-novas em outros lugares, para além de sua região, onde ninguém esteja trabalhando. Assim, ninguém pensará que estamos nos orgulhando do trabalho feito em território de outros” (2 Coríntios 10:15-16).

Dia 3Dia 5

Sobre este Plano

Paulo — Uma visão de liderança dinâmica

Você aspira a ser um líder espiritual bem-sucedido? O apóstolo Paulo é um grande exemplo para se alcançar isso. Neste plano de leitura, J. Oswald Sanders apresenta um estudo instigante e completo sobre a vida de Paulo, a...

More

https://paodiario.org.br/publicacoes/paulo-uma-visao-de-lideranca-dinamica/?utm_source=youversion&utm_campaign=youversion

A YouVersion utiliza cookies para personalizar sua experiência. Ao utilizar nosso site, você aceita o uso de cookies como descrito em nossa Política de Privacidade