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Paulo — Uma visão de liderança dinâmicaExemplo

Paulo — Uma visão de liderança dinâmica

DIA 3 DE 10

Uma nova motivação

Somente uma poderosa motivação poderia inspirar e manter uma ambição tão desgastante. Em várias declarações circunstanciais em suas cartas, o apóstolo revelou alguns dos motivos que inspiraram suas obras prodigiosas e que o tornaram um líder inspirado e inspirador.

O primeiro, em relação ao tempo e em ordem de importância, era a convicção inabalável de Paulo de que Cristo é o Messias prometido, e, portanto, com o direito absoluto ao senhorio de sua vida. As duas perguntas que ele fez imediatamente após a sua visão celestial — “Quem és tu Senhor?” e “Que devo fazer, Senhor?” — estão centradas nesses dois fatos (Atos 22:8,10).

O segundo maior motivo na vida transformada de Paulo era o poder constrangedor do amor de Cristo. “…o amor de Cristo nos impulsiona” (2 Coríntios 5:14) — e nos controla, não nos dá opções. O amor que havia quebrantado e capturado seu coração rebelde na estrada de Damasco continuou a sustê-lo em dependência espontânea até o novo encontro com seu Senhor em glória. Foi isso que o capacitou a passar por tremendas provações, sofrimentos e privações, que eram seu destino. Esse amor por Cristo inevitavelmente expressou-se em amor ardente por aqueles por quem Ele morreu.

Paulo labutou sob um inescapável senso de obrigação. “…sinto grande obrigação”, escreveu, “tanto para com os gregos como os bárbaros, tanto para com os instruídos como os não instruídos” (Romanos 1:14). Ele tinha a autêntica paixão missionária para compartilhar uma grande descoberta, e essa obrigação obstinada transpunha todas as barreiras raciais e diferenças culturais. Ele se sentia igualmente em dívida para com todos os homens, pois todos estavam incluídos na dimensão do amor e sacrifício de Cristo. Condição social, riqueza, pobreza e falta de instrução eram irrelevantes. Custasse o que custasse Paulo queria pagar sua dívida.

Vejo as pessoas somente como almas,

Confinados, que deveriam ser conquistadores,

Escravos que deveriam ser reis.

Ouvindo sua única esperança sem calma,

Tristemente satisfeitos com coisas sem valor.

Então, depressa a ânsia me fez despertar,

Como o soar de uma trombeta, me abalou

Ó, desejo perecer para estes salvar,

Morrer para que vivam, por sua salvação me entregar.

—F. W. H. Myers

“O temor do Senhor” era, para o apóstolo, uma realidade sagrada e constituía uma motivação poderosa, levando-o a buscar o perdido. “Assim, conhecendo o temor ao Senhor, procuramos persuadir outros” (2 Coríntios 5:11). Ele acreditava que a ira do Deus de amor existe e subsiste. “Assim, Deus mostra do céu sua ira contra todos que são pecadores e perversos, que por sua maldade impedem que a verdade seja conhecida” (Romanos 1:18).

No entanto, toda vez que Paulo se referia à ira e ao julgamento de Deus, falava em um tom amoroso da misericórdia do Salvador. “Pois o salário do pecado é a morte, mas a dádiva de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23).

Para Paulo, a esperança da volta de Cristo era a origem de forte motivação espiritual. Ele era profundamente influenciado pelos poderes do mundo vindouro. “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Filipenses 3:20). Essa gloriosa perspectiva era para ele um impulso em sua tarefa de ganhar almas. “Nossa cidadania, no entanto, vem do céu, e de lá aguardamos ansiosamente a volta do Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (1 Tessalonicenses 2:19).

As Escrituras

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Sobre este Plano

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