A Arte da Guerra Espiritual: Parte 3Exemplo

PLANO DE BATALHA ESPIRITUAL

Para cada batalha, Deus dá uma nova estratégia para nos levar à vitória. Se, como vimos, o método não importa para o resultado, pois o lado de Deus é sempre vencedor, o que determina o sucesso da peleja é a atitude que tomamos diante das ameaças do inimigo.

Um bom soldado vai em direção ao perigo para confrontá-lo. É por isso que a murmuração é incompatível com um bom plano de batalha espiritual. Quando oramos e depois murmuramos sobre nossas adversidades, demonstramos desconfiança no poder, na capacidade e nas palavras de nosso General, e isso enfraquece a fé que usamos para clamar a Deus. É como se avançássemos nas trincheiras da batalha para depois recuarmos, enquanto o inimigo invade nosso território e toma nossos tesouros. Marchar significa alinhar as palavras que declaramos em oração à fé que usamos no momento da luta.

O soldado experiente não é apenas destemido, mas também é corajoso. Soldados destemidos não fogem da batalha quando o inimigo se aproxima. Já os soldados valentes e corajosos assumem a iniciativa da peleja. Eles não esperam o inimigo alcançá-los para tomar uma atitude. Eles vigiam e oram, afiando-se na espada da Palavra e fortalecendo seus músculos espirituais através do jejum.

Um soldado destemido agradece a Deus depois que a vitória foi conquistada. Será que estamos oferecendo a glória devida ao nosso General ou estamos atraindo os méritos para nossa capacidade? Uma atitude de ingratidão demonstra que nosso interesse na peleja é somente acumular riquezas. O Senhor só eleva a patente espiritual daqueles que se provaram fiéis e entenderam que o verdadeiro propósito da guerra é fazer o reino de Deus avançar.

Agora, se quisermos ir um passo além e sermos soldados corajosos, precisamos aprender a adorar ao Senhor antes da batalha. Todas as pelejas em que os israelitas saíram vencedores começaram com adoração. O louvor prévio mostra que confiamos na presença do Senhor dos Exércitos em meio à guerra e que cremos em Seu direcionamento. Quando louvamos, permitimos que Deus intervenha na batalha e convoque Seu exército de anjos em nosso favor.

Não há inimigo que resista quando louvamos antecipadamente, não murmuramos no calor da batalha e glorificamos ao Senhor pelas conquistas alcançadas. Quando nos submetemos ao nosso General e resistimos ao diabo, o inimigo não tem alternativa a não ser fugir de nós!

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