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Não sei. Só sei que foi assim! - Parte 3Exemplo

Não sei. Só sei que foi assim! - Parte 3

DIA 5 DE 7

Sacudindo os braços

Texto: Atos 28.1-7

Apesar de muita gente ter admiração por cobras, e algumas pessoas até criarem certas espécies dentro de casa, a bem da verdade, é que cobras nunca foram os animais preferidos dos homens. E não só porque elas nos remetem à primeira cobra da História, a que Satanás usou para enganar Adão e Eva, mas também porque elas são traiçoeiras e venenosas, desde as mais pequeninas até as maiores. As cobras são tão estranhas e metem tanto medo nas pessoas, que muitas delas são até estrelas em filmes de suspense. Por causa de todo esse terror em volta da cobra, também muitos mitos e histórias se formam em torno delas. Existem culturas, por exemplo, que cultuam cobras, e outras que entendem que, se uma pessoa é mordida por uma serpente é algum tipo de sinal maldito, principalmente se essa pessoa morrer. Todavia, se a pessoa não morrer do veneno da cobra, então, ela passa a ser um deus. Pois, no Novo Testamento existe um impressionante relato envolvendo uma cobra venenosa e o apóstolo Paulo.

Após um naufrágio cinematográfico – noutro dia conto em detalhes –, Paulo e outras pessoas chegam à ilha de Malta, onde encontraram nativos que os receberam muito bem, inclusive, acendendo uma fogueira, para que se aquecessem. Talvez, como os demais, Paulo também ajudou na coleta de gravetos para alimentar a fogueira. Porém, no momento em que ele colocou os gravetos na fogueira, uma víbora fugindo do calor picou a sua mão e ficou presa a ela. Quando o povo local viu aquela cobra grudada na mão de Paulo, entenderam, pela ótica da cultura local, que se tratava de um assassino que a justiça divina apontou. Paulo, no entanto, sacudiu a mão e a cobra se desprendeu e correu para o mato. Os nativos, obviamente, pensaram que Paulo morreria em seguida, mas, o tempo passou e ele nada sentiu, ficou ótimo. Como isso foi possível? Não sei, só sei que foi assim. Então, como nada aconteceu com Paulo, os nativos mudaram de opinião a seu respeito e passaram a dizer que ele era um deus.

A história, em si, é um relato interessante, principalmente, pelo fato de Deus ter guardado o apóstolo e o livrado da morte, como prometeu o próprio Jesus em Marcos 16.18. Glória a Deus! No entanto, podemos aplicar essa história, também, de forma alegórica.

As serpentes seriam os pecados que nos mordem, mas não nos afetam. Apenas balançamos os braços e eles se vão. As víboras poderiam ser as palavras más, que pessoas maldosas e invejosas proferem contra nossas vidas, porém, nós sacudimos os braços e elas não penetram a nossa pele. As cobras seriam os pensamentos ruins, as ideias suicidas, as decisões impensadas, as palavras ditas na hora errada, contudo, nós sacudimos os braços e elas não entram na nossa corrente sanguínea. As serpentes seriam a preguiça e o descaso com as coisas do Reino de Deus, todavia, nós sacudimos os braços e elas não contaminam as nossas ações.

Por fim, não se esqueça que essas cobras correm para o mato a fim de preparar novos venenos. Elas não morreram, continuam vivas. Estão por aí, apenas esperando que você se distraia e deixe a fogueira do Espírito Santo se apagar, para que voltem. Víboras não gostam de fogueiras acesas e nem do calor do Espírito. Cobras gostam de gente distraída, negativa e descrente de milagres.

As Escrituras

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Sobre este Plano

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Gostaríamos de agradecer ao Atilano Muradas por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://www.editoramuradas.com/

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