Logotipo da YouVersion
Ícone de Pesquisa

Informações do Plano

Casamento a Três — As Quatro Fases do CasamentoExemplo

Casamento a Três — As Quatro Fases do Casamento

DIA 5 DE 7

4- Realização

A pergunta chave é: “E agora? Agora que chegamos a este ponto difícil em nosso relacionamento, o que vamos fazer a respeito?”

É de vital importância que haja o compromisso do homem e da mulher de enfrentar e resolver as questões que estão gerando desilusão.

Pode conduzir ao tipo de reconciliação e aceitação que fará do casamento algo digno de perdurar para a vida toda.

Alguns de nós experimentamos o que significa sentir a frustração e o medo. A relação conjugal está empacada. Não está crescendo. Mas também vemos que correr para o quarto, bater a porta e ficar ali por horas não funciona.

Nesse ponto, precisamos compreender que nem tudo está perdido. Ainda há esperança. Na realidade, nossa desilusão nos trouxe até o limiar do verdadeiro amor e segurança que tanto ansiávamos.

Todavia, para transpor esse limiar de realização, precisamos…

Deixar que nossa decepção com o casamento nos ajude a enfrentar nossa decepção com Deus. Esse passo não vai ser fácil. Afinal, Deus é aquele diante de quem fizemos nossos votos.

Ele é aquele a quem pedimos para abençoar nosso relacionamento conjugal. Entretanto, mais uma vez, parece que Ele nos decepcionou.

Talvez perguntemos: “Deveria me surpreender? Ele não permitiu que eu tivesse um pai alcoólatra ou uma mãe que se suicidou? Deveria me espantar que não interviesse e impedisse que eu fosse arrastado para dentro de um casamento difícil? Ele não respondeu às minhas orações. Não mudou o meu cônjuge ou me livrou da solidão arrasadora dentro de mim.”

Em seu livroLágrimas Secretas(Editora Mundo Cristão, 1999), o conselheiro cristão Dan Allender escreveu: “Uma pessoa sexualmente abusada contou-me certa vez: ‘Quando Deus não interveio para impedir o abusador, Ele perdeu todo direito de exigir que eu faça qualquer coisa. Ele me deve algo; eu não devo nada a Deus’. Suas palavras são fortes e brutais, mas eu creio que representam a postura central do coração que luta com Deus. Ela simplesmente teve a coragem irada de colocar em palavras a luta para compreender a bondade do Senhor, a Sua resposta à injustiça e ao fardo da lei áurea do amor.”

Talvez estejamos zangados com o Senhor porque nosso casamento não está andando como esperávamos. Talvez achemos que Deus é responsável ou o acusemos de quebrar Sua promessa de felicidade para conosco. Mas ao lutarmos com isto, estamos pelo menos levando Deus a sério. E nas nossas batalhas, podemos comparar nossa experiência com as histórias de outras pessoas que estavam decepcionadas com o Senhor, antes de encontrar a realização total nele.

A Bíblia fala de um homem, chamado Jó, que pensou que Deus havia sido injusto com ele e de outro chamado José, odiado pelos seus irmãos, vendido como escravo e depois acusado falsamente de tentar estuprar a esposa de seu chefe. Também relata de uma nação inteira que, depois de ser libertada dos campos de trabalho forçado do Egito, concluiu que Deus os havia guiado até um deserto árido a fim de destruí-los. Narra a respeito de Jesus, o Filho de Deus, que na noite antes da Sua traição e morte, implorou ao Pai para libertá-lo do sofrimento que estava para enfrentar. Vemos novamente que a Bíblia nos apresenta pessoas cuja decepção sangra pelas páginas de sua vida.

Mas as Escrituras também mostram continuamente que a decepção pode tornar-se a porta de entrada para a satisfação. Jó viveu ainda o suficiente para ver restaurada e aprofundada a sua confiança em Deus (42:1-6). José viveu o suficiente para dizer àqueles membros da família que haviam feito mal a ele: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida” (GÊNESIS 50:20). Vez após vez os filhos de Israel viram como as experiências amargas e assustadoras se transformaram em um testemunho de poder e bondade de Deus. Jesus suportou a dor ao ponto de dizer no Getsêmani: “…contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua” (LUCAS 22:42).

Ninguém jamais sofreu a traição, a solidão, o abandono e abuso que Cristo sofreu no decurso de Sua vida e morte. Ninguém jamais experimentou o tipo de tratamento injusto que Ele suportou quando pagou o preço pelos nossos pecados. Mas Ele viveu, morreu e ressuscitou dos mortos para declarar, junto com Jó, José e outros homens e mulheres piedosos de Israel, que no devido tempo, Deus sempre se mostra bom, poderoso e fiel para com aqueles que estão dispostos a confiar nele até o fim. Ele pode fazer o mesmo por nós, em nosso casamento. Cristo nos mostrou pelo Seu próprio exemplo que não fomos feitos para encontrar a realização ou segurança completa em nenhum relacionamento humano. Ele nos revelou que fomos criados para encontrar nossa proteção e contentamento em Deus, e que somente nesta constatação podemos estar livres para amar e nos submetermos um ao outro.

As Escrituras

Dia 4Dia 6

Sobre este Plano

Casamento a Três — As Quatro Fases do Casamento

Deus tem um plano maravilhoso para seu casamento! No entanto, este relacionamento é o que mais demandas apresenta, dentre todos os demais. Dúvidas, medos, traumas passados e a dificuldade na comunicação são problemas que...

More

Gostaríamos de agradecer ao Ministérios Pão Diário por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://paodiario.org.br/publicacoes/casamento-a-tres/?utm_source=youversion&utm_campaign=youversion

A YouVersion utiliza cookies para personalizar sua experiência. Ao utilizar nosso site, você aceita o uso de cookies como descrito em nossa Política de Privacidade