Fé cidadãExemplo

Justiça social e direitos humanos

Comprometer-se com a defesa dos direitos humanos é um imperativo de fé. Uma violência contra qualquer criatura é uma blasfêmia contra o Criador, pois “Deus criou os seres humanos à sua imagem; à imagem de Deus os criou” (Gênesis 1.27, NVT). O ser humano é alguém que possui dignidade intrínseca e cuja vida é sagrada. 

Uma pessoa só consegue viver se tiver seus direitos assegurados e a garantia de poder exercê-los. Não é possível reconhecer um direito humano se não se assegura a todos a possibilidade de viver.

O evangelho de Cristo nos devolve a fé em que todas as coisas podem e devem ser transformadas. A igreja brasileira precisa voltar sua atenção para os marginalizados da história. Se queremos propor uma sociedade melhor, temos de falar de um mundo em que os direitos humanos sejam reconhecidos.

Jesus andou entre os que mais sofreram, fazendo justiça, condenando a corrupção e lutando em favor das pessoas. Ele amava os que ninguém queria amar e lutava pela transformação e pela inclusão daqueles que eram excluídos e socialmente invisíveis. 

Há uma mensagem por trás do acolhimento que Jesus proporcionou ao povo pobre, sofrido e abandonado de seu tempo: Juntos, com coragem e ousadia, vocês podem prosseguir na missão de sinalizar o reino de Deus. E, acima de tudo, permaneçam no amor.

Tudo se resume a isso.

Adaptado de Carlos Bezerra Jr., Fé cidadã (Mundo Cristão, 2018).