Cristãos no mundo digital

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Cuidando da Saúde Espiritual

Viva o extraordinário

Mulheres Seladas - Parte 1

Crescendo em unidade para frutificar no Reino de Cristo

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Mulheres Seladas - Parte 2

O Som Que Ecoa Pela Eternidade (Maturidade Na Adoração)

a BÍBLIA para todos Edição Católica

<div class="version vid228 iso6393por" data-vid="228" data-iso6393="por">
 <div class="book bkJDG">
 <div class="chapter ch13" data-usfm="JDG.13.1+JDG.13.2+JDG.13.3+JDG.13.4+JDG.13.5+JDG.13.6+JDG.13.7+JDG.13.8+JDG.13.9+JDG.13.10+JDG.13.11+JDG.13.12+JDG.13.13+JDG.13.14+JDG.13.15+JDG.13.16+JDG.13.17+JDG.13.18+JDG.13.19+JDG.13.20+JDG.13.21+JDG.13.22+JDG.13.23+JDG.13.24+JDG.13.25">
 <div class="p">1Os israelitas voltaram a desagradar ao Senhor, e foram submetidos ao dom&#237;nio dos filisteus durante quarenta anos. 2Vivia em Sora um homem da tribo de Dan, chamado Mano&#233;. A sua mulher nunca p&#244;de dar-lhe filhos. 3O anjo do Senhor apareceu-lhe e disse: &#171;Nunca pudeste ter filhos, mas em breve ficar&#225;s gr&#225;vida e ter&#225;s um filho. 4Toma por&#233;m cautela e n&#227;o bebas vinho ou cerveja#13,4 Em hebraico: bebida fermentada., nem comas alimentos impuros; 5quando o teu filho nascer, nunca lhe cortar&#225;s o cabelo, porque, desde o primeiro dia, ser&#225; dedicado a Deus como nazireu#13,5 O nazireu, para mostrar a sua dedica&#231;&#227;o a Deus, n&#227;o podia beber vinho nem bebidas fermentadas. N&#227;o cortava o cabelo nem tocava em cad&#225;veres. Cf. Nm 6,1&#8211;8.. Ser&#225; ele que come&#231;ar&#225; a libertar Israel dos filisteus.&#187;</div><div class="p"> 6Depois disto, a mulher contou ao marido o que se passara: &#171;Um homem de Deus falou comigo, e a sua apar&#234;ncia era semelhante a um anjo de Deus. Fazia imensa impress&#227;o! N&#227;o lhe perguntei donde vinha e ele n&#227;o me disse como se chamava. 7Mas assegurou-me que vou engravidar e ter um filho. Avisou-me que n&#227;o bebesse nem vinho nem cerveja, nem comesse alimentos proibidos, porque, desde o nascimento, a crian&#231;a ser&#225; dedicada a Deus como nazireu, durante toda a sua vida.&#187;</div><div class="p"> 8Ent&#227;o Mano&#233; orou ao Senhor: &#171;Pe&#231;o-te, &#243; Deus, que esse teu enviado volte e nos diga o que devemos fazer quando a crian&#231;a nascer.&#187; 9Deus atendeu ao pedido de Mano&#233; e o anjo voltou a falar com a mulher, enquanto ela estava sentada no campo. O marido por&#233;m, n&#227;o estava presente. 10Ela correu imediatamente a cham&#225;-lo: &#171;Olha, o homem que me apareceu no outro dia, voltou.&#187;</div><div class="p"> 11Mano&#233; levantou-se e seguiu a mulher. Dirigiu-se ao visitante e perguntou: &#171;O senhor &#233; a mesma pessoa que esteve a falar, no outro dia, com a minha mulher?&#187; Ele respondeu: &#171;Sou, sim!&#187; 12Ent&#227;o Mano&#233; fez nova pergunta: &#171;Quando o que disse se cumprir, que deve a crian&#231;a fazer? Que vida deve levar?&#187; 13O anjo respondeu: &#171;A tua mulher deve fazer tudo o que eu lhe disse. 14N&#227;o deve comer nada que provenha da vinha; n&#227;o deve beber vinho nem cerveja, nem comer nenhum alimento proibido. Deve fazer tudo como lhe disse.&#187;</div><div class="p"> 15Mano&#233; n&#227;o se deu conta que falava com o anjo do Senhor e pediu-lhe: &#171;Por favor, n&#227;o se v&#225; embora. Deixe-nos preparar um cabrito.&#187; 16Mas o anjo do Senhor respondeu: &#171;Se eu ficar, n&#227;o comerei da vossa comida. Mas se a quiseres preparar, oferece-a como holocausto ao Senhor.&#187; 17Mano&#233; pediu ainda: &#171;Diga-me o seu nome, para que possamos lembrar-nos de si, quando as suas palavras se cumprirem.&#187; 18O anjo replicou: &#171;Porque me perguntas pelo meu nome? &#201; um nome misterioso.&#187;</div><div class="p"> 19Assim Mano&#233; pegou num cabrito e na oferta de cereais e, sobre uma rocha, apresentou-os ao Senhor, que faz maravilhas. 20Enquanto as chamas subiam do altar, Mano&#233; e a mulher viram o anjo do Senhor subir ao c&#233;u, junto com as chamas. Ao verem isto, Mano&#233; e a sua mulher prostraram-se por terra. 21O anjo do Senhor n&#227;o voltou mais a aparecer. E s&#243; depois de tudo passado &#233; que Mano&#233; tomou consci&#234;ncia de que tinha sido o anjo do Senhor. 22Mano&#233; disse ent&#227;o &#224; mulher: &#171;Vamos morrer, de certeza, porque vimos a Deus!&#187; 23Mas ela contestou: &#171;Se o Senhor nos quisesse matar, n&#227;o teria aceite as nossas ofertas; n&#227;o nos teria mostrado tudo isto, nem falado como falou.&#187;</div><div class="p"> 24A mulher deu &#224; luz um rapaz, a quem p&#244;s o nome de Sans&#227;o#13,24 Ver Hb 11,32.. O menino cresceu e o Senhor ia-o aben&#231;oando. 25E o poder do Senhor come&#231;ou a manifestar-se nele em Campo de Dan, entre Sora e Estaol.</div>
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<div class="version vid228 iso6393por" data-vid="228" data-iso6393="por">
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 <div class="chapter ch14" data-usfm="JDG.14.1+JDG.14.2+JDG.14.3+JDG.14.4+JDG.14.5+JDG.14.6+JDG.14.7+JDG.14.8+JDG.14.9+JDG.14.10+JDG.14.11+JDG.14.12+JDG.14.13+JDG.14.14+JDG.14.15+JDG.14.16+JDG.14.17+JDG.14.18+JDG.14.19+JDG.14.20">
 <div class="p">1Um dia Sans&#227;o desceu a Timna#14,1 Timna. Cidade danita situada perto de Sora, ent&#227;o ocupada pelos filisteus. Ver Js 19,43., onde reparou numa certa jovem filisteia. 2Quando voltou a casa declarou a seus pais: &#171;H&#225; uma jovem filisteia, em Timna, que me agradou. Pe&#231;o-vos que lhe falem e a v&#227;o buscar para ser minha mulher.&#187; 3Por&#233;m o pai e a m&#227;e objetaram: &#171;Porque tens tu de ir aos filisteus pag&#227;os procurar uma mulher? N&#227;o &#233;s capaz de encontrar uma jovem na nossa fam&#237;lia, entre o nosso povo?&#187; Mas Sans&#227;o foi categ&#243;rico com o pai: &#171;&#201; dela que eu gosto e &#233; a ela que deves ir buscar para mim.&#187;</div><div class="p"> 4Os pais de Sans&#227;o n&#227;o sabiam que era o Senhor que encaminhava Sans&#227;o nesta dire&#231;&#227;o, porque procurava pretexto para combater os filisteus que oprimiam os israelitas.</div><div class="p"> 5Assim Sans&#227;o desceu mais uma vez a Timna, desta vez acompanhado do pai e da m&#227;e. Ao atravessarem as vinhas, ele ouviu o rugido de um le&#227;o que se aproximava. 6Naquele momento, o Senhor apoderou-se de Sans&#227;o e ele despeda&#231;ou o le&#227;o com as m&#227;os, como se fosse um cabrito. Mas n&#227;o contou aos pais o que tinha acontecido. 7Foi falar &#224; jovem que ele amava. 8Alguns dias depois, Sans&#227;o voltou, desta vez j&#225; para casar com ela. A caminho, deixou a estrada, para ver o le&#227;o que matara, e ficou admirado ao encontrar um enxame de abelhas e mel dentro da carca&#231;a do le&#227;o. 9Apanhou um pouco de mel e comeu-o pelo caminho, oferecendo dele tamb&#233;m ao pai e &#224; m&#227;e. Por&#233;m n&#227;o lhes disse que o mel vinha do corpo morto do le&#227;o.</div><div class="p"> 10Seu pai chegou a casa da jovem, e Sans&#227;o deu ali um banquete, pois assim era costume entre os jovens de ent&#227;o. 11Quando os filisteus o viram, enviaram trinta rapazes para lhe fazer companhia. 12Ent&#227;o Sans&#227;o prop&#244;s-lhes um enigma e disse: &#171;Se puderem decifrar e explicar-me o seu significado durante os sete dias da festa, eu dar-vos-ei trinta t&#250;nicas e trinta mudas de roupa. 13Mas se o n&#227;o puderem explicar, ent&#227;o ter&#227;o de me dar a mim as trinta t&#250;nicas e as trinta mudas de roupa.&#187; Ao que eles replicaram: &#171;Prop&#245;em-nos l&#225; o enigma, queremos ouvi-lo!&#187; 14Ent&#227;o Sans&#227;o disse:</div><div class="q">&#171;Do comedor saiu a comida;</div><div class="q">do forte saiu o doce.&#187;</div><div class="p">Decorridos tr&#234;s dias, ainda n&#227;o tinham encontrado a solu&#231;&#227;o do enigma. 15Ao quarto dia#14,15 Ao quarto dia. Segundo a antiga vers&#227;o grega. Em hebraico: ao s&#233;timo dia., dirigiram-se &#224; mulher de Sans&#227;o: &#171;Convence o teu marido a dar-te o significado do enigma. Se n&#227;o, deitamos fogo &#224; casa do teu pai contigo l&#225; dentro. Convidaram-nos para nos roubar, n&#227;o foi?&#187;</div><div class="p"> 16Ent&#227;o a mulher de Sans&#227;o chorou diante dele e disse: &#171;Tu n&#227;o me amas! N&#227;o gostas de mim! Propuseste um enigma aos meus amigos e n&#227;o me revelaste a mim o significado!&#187; Mas ele replicou: &#171;Olha, tamb&#233;m n&#227;o o revelei ao meu pai, nem &#224; minha m&#227;e. Por que te hei de revelar a ti?&#187; 17Ela passou o resto do tempo, at&#233; ao fim dos sete dias da festa de casamento a chorar. Por&#233;m, no s&#233;timo dia, acabou por lhe revelar o enigma, por ela tanto insistir. E ela foi imediatamente cont&#225;-lo aos filisteus. 18Assim no s&#233;timo dia, pouco antes de expirar o prazo, os amigos dela foram ter com Sans&#227;o e disseram-lhe:</div><div class="q">&#171;Qual &#233; a coisa mais doce do que o mel?</div><div class="q">E quem &#233; mais forte do que o le&#227;o?&#187;</div><div class="p">E Sans&#227;o exclamou:</div><div class="q">&#171;Se n&#227;o lavrassem com a minha bezerra</div><div class="q">n&#227;o descobririam a resposta.&#187;</div><div class="p"> 19Naquele momento, apoderou-se dele o Senhor e desceu a Ascalon, onde matou trinta homens e os despiu, pagando com essa roupa aos homens que decifraram o enigma.</div><div class="p">Em seguida, voltou para casa de seus pais, furioso do que acontecera. 20Entretanto a sua mulher foi dada em casamento a um amigo seu que fora convidado para a boda.</div>
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 <div class="chapter ch15" data-usfm="JDG.15.1+JDG.15.2+JDG.15.3+JDG.15.4+JDG.15.5+JDG.15.6+JDG.15.7+JDG.15.8+JDG.15.9+JDG.15.10+JDG.15.11+JDG.15.12+JDG.15.13+JDG.15.14+JDG.15.15+JDG.15.16+JDG.15.17+JDG.15.18+JDG.15.19+JDG.15.20">
 <div class="p">1Algum tempo depois, Sans&#227;o foi visitar a mulher, durante a colheita do trigo, e levou-lhe de presente um cabrito#15,1 Sans&#227;o casou com uma mulher e continuou a viver em casa do pai. O noivo n&#227;o pagava dote, por&#233;m quando ia visitar a mulher, levava-lhe presentes.. Ia com a inten&#231;&#227;o de estar um pouco a s&#243;s com a mulher, no quarto dela. Por&#233;m o pai n&#227;o o deixou entrar 2e disse a Sans&#227;o: &#171;Pensei que n&#227;o gostavas dela; por isso a dei ao teu amigo. Mas a irm&#227; mais nova &#233; mais bonita e podes ficar com ela, em troca.&#187;</div><div class="p"> 3Mas Sans&#227;o respondeu: &#171;Desta vez n&#227;o serei respons&#225;vel pelo preju&#237;zo que vai acontecer aos filisteus!&#187; 4Foi apanhar trezentas raposas e ligou-as duas a duas pela cauda, atando em cada par uma tocha acesa. 5Depois soltou as raposas nas searas dos filisteus. Deitou assim fogo n&#227;o s&#243; ao trigo que j&#225; tinha sido ceifado, como ao que ainda estava por apanhar. E os olivais arderam juntamente.</div><div class="p"> 6Quando os filisteus investigaram quem tinha feito aquilo, souberam que tinha sido Sans&#227;o, porque diziam eles: &#171;O sogro, homem de Timna, deu a mulher de Sans&#227;o a um amigo.&#187; Por isso, os filisteus foram e deitaram fogo &#224; casa dele, e toda a fam&#237;lia morreu. 7Ent&#227;o Sans&#227;o disse-lhes: &#171;&#201; assim que procedem? Juro que n&#227;o descansarei enquanto n&#227;o me pagarem!&#187; 8Ent&#227;o atacou-os ferozmente e matou a muitos. Depois disto, desceu e habitou junto do rochedo de Etam#15,8 Lugar escarpado no territ&#243;rio de Jud&#225;..</div><div class="s1">Sans&#227;o derrota os filisteus</div><div class="p"> 9Os filisteus vieram acampar em Jud&#225;, atacando a povoa&#231;&#227;o de La&#237;#15,9 La&#237;. Localidade pr&#243;xima do territ&#243;rio filisteu, e que significa &#8220;queixada&#8221;.. Os de Jud&#225; perguntaram: 10&#171;Por que nos atacais?&#187; E eles responderam: &#171;Viemos prender Sans&#227;o e trat&#225;-lo como ele nos tratou a n&#243;s.&#187; 11Ent&#227;o tr&#234;s mil homens de Jud&#225; foram &#224; gruta do rochedo de Etam e falaram com Sans&#227;o: &#171;N&#227;o sabes que os filisteus nos est&#227;o a oprimir? Que nos fizeste?&#187; Ele respondeu: &#171;Fiz-lhes o que eles me fizeram a mim.&#187; 12Eles acrescentaram: &#171;Vimos prender-te, para te entregarmos nas m&#227;os deles.&#187; Sans&#227;o pediu: &#171;Deem-me a vossa palavra de que n&#227;o me matar&#227;o.&#187; 13Eles concordaram: &#171;Est&#225; bem! Vamos apenas amarrar-te e entregar-te aos filisteus. N&#227;o te mataremos.&#187; E assim foi. Amarraram-no com duas cordas novas e tiraram-no para fora da gruta.</div><div class="p"> 14Quando chegou a La&#237;, os filisteus correram em dire&#231;&#227;o a ele com grande gritaria. Nesse momento, o Senhor apoderou-se de Sans&#227;o e ele partiu as cordas com os bra&#231;os e as m&#227;os, como se fossem estopa queimada. 15Ent&#227;o deparou com a queixada dum burro, que tinha morrido pouco antes, agarrou nela e com ela matou mil homens.</div><div class="p"> 16Depois disto, Sans&#227;o exclamava:</div><div class="q">&#171;Com a queixada dum burro,</div><div class="q">matei mil homens;</div><div class="q">com a queixada dum burro</div><div class="q">deixei-os em mont&#245;es.&#187;</div><div class="p"> 17Depois disto, deitou fora a queixada. E aquele lugar passou a chamar-se Ramat-La&#237;#15,17 Em hebraico: Colina da Queixada..</div><div class="p"> 18Depois Sans&#227;o teve muita sede e clamou ao Senhor, dizendo: &#171;Deste-me esta grande vit&#243;ria. E agora? Vou morrer de sede e ser capturado por estes filisteus pag&#227;os?&#187; 19Ent&#227;o Deus abriu a rocha que est&#225; em La&#237; e dela jorrou &#225;gua. Sans&#227;o matou a sede e sentiu-se melhor. Por isso, a nascente passou a chamar-se En-Hacor&#233;#15,19 Em hebraico: Fonte daquele que grita.. Esta nascente ainda existe em La&#237;.</div><div class="p"> 20Sans&#227;o chefiou Israel durante vinte anos, sempre sob o dom&#237;nio filisteu.</div>
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 <div class="chapter ch16" data-usfm="JDG.16.1+JDG.16.2+JDG.16.3+JDG.16.4+JDG.16.5+JDG.16.6+JDG.16.7+JDG.16.8+JDG.16.9+JDG.16.10+JDG.16.11+JDG.16.12+JDG.16.13+JDG.16.14+JDG.16.15+JDG.16.16+JDG.16.17+JDG.16.18+JDG.16.19+JDG.16.20+JDG.16.21+JDG.16.22+JDG.16.23+JDG.16.24+JDG.16.25+JDG.16.26+JDG.16.27+JDG.16.28+JDG.16.29+JDG.16.30+JDG.16.31">
 <div class="p">1Certo dia Sans&#227;o deslocou-se a Gaza, cidade dos filisteus. Ali encontrou-se com uma prostituta e passou a noite com ela. 2A popula&#231;&#227;o de Gaza descobriu que Sans&#227;o l&#225; estava e esperou-o fora, pondo guardas &#224; porta da cidade. Mas durante a noite, foram descansar dizendo consigo mesmos: &#171;Vamos esperar at&#233; ao romper do dia, e ent&#227;o matamo-lo.&#187;</div><div class="p"> 3Por&#233;m Sans&#227;o ficou na cama s&#243; at&#233; &#224; meia-noite. Quando se levantou, for&#231;ou a porta da cidade e arrancou-a inteira &#8212; porta, batentes, postes e ferrolhos. P&#244;-los &#224;s costas e levou-os at&#233; ao cimo da colina que est&#225; em frente de Hebron#16,3 Hebron ficava a 70 km de Gaza..</div><div class="s1">Sans&#227;o e Dalila</div><div class="p"> 4Depois disto, Sans&#227;o apaixonou-se por uma mulher chamada Dalila, que morava no vale de Sorec. 5Ent&#227;o os cinco reis filisteus foram ter com ela e disseram: &#171;Convence Sans&#227;o a revelar-te a raz&#227;o da sua for&#231;a e como podemos domin&#225;-lo e amarr&#225;-lo. Se o conseguires, cada um de n&#243;s te dar&#225; mil e cem moedas de prata.&#187;</div><div class="p"> 6Ent&#227;o Dalila falou com Sans&#227;o: &#171;Diz-me, por favor, o que &#233; que te faz forte? Se algu&#233;m quisesse amarrar-te e tirar-te a for&#231;a, como faria?&#187; 7Sans&#227;o respondeu: &#171;Se me amarrarem com sete cordas de arco humedecidas ficarei fraco e serei como qualquer outra pessoa.&#187; 8Ent&#227;o os reis filisteus trouxeram a Dalila sete cordas de arco humedecidas, e esta amarrou Sans&#227;o com elas. 9No quarto ao lado, havia alguns homens que estavam &#224; espreita. Ent&#227;o ela gritou: &#171;Sans&#227;o! V&#234;m a&#237; os filisteus!&#187; Mas ele rompeu as cordas como se fossem estopa a que se deita o fogo. E ficaram sem saber o segredo da sua for&#231;a.</div><div class="p"> 10Dalila voltou a perguntar: &#171;Ent&#227;o? Andas a fazer tro&#231;a de mim, e n&#227;o me dizes verdade. Por favor, diz-me como &#233; poss&#237;vel prender-te!&#187; 11Sans&#227;o sugeriu: &#171;Se me atarem com cordas novas, sem terem sido usadas, serei como qualquer outra pessoa.&#187; 12E assim fez Dalila. Amarrou-o com cordas novas e gritou: &#171;Sans&#227;o! V&#234;m a&#237; os filisteus!&#187; Os homens, entretanto, estavam &#224; espreita no quarto ao lado. Mas ele partiu as cordas como se fossem linhas de coser.</div><div class="p"> 13Dalila queixou-se a Sans&#227;o: &#171;Continuas a brincar comigo e n&#227;o dizes a verdade. Mostra-me como te poderei prender.&#187; Sans&#227;o respondeu: &#171;Basta tecer as minhas sete tran&#231;as num tear e fix&#225;-las com a cavilha.&#187; 14Dalila apertou as tran&#231;as de Sans&#227;o com a estaca do tear e depois gritou: &#171;Sans&#227;o, v&#234;m a&#237; os filisteus!&#187; Ele despertou e soltou o cabelo do tear.</div><div class="p"> 15Mas ela n&#227;o desistiu: &#171;Como podes tu dizer que me amas, se n&#227;o me falas com franqueza? J&#225; tr&#234;s vezes fizeste tro&#231;a de mim, e ainda n&#227;o me revelaste o segredo da tua for&#231;a.&#187; 16Todos os dias voltava com a mesma pergunta, at&#233; que ele, cansado de ser importunado sobre o assunto, 17lhe disse finalmente a verdade: &#171;&#201; que nunca me cortaram o cabelo. Fui consagrado a Deus como nazireu, desde o meu nascimento. Se o meu cabelo for cortado, perderei a minha for&#231;a, ficarei fraco e serei como qualquer outra pessoa.&#187;</div><div class="p"> 18Ent&#227;o Dalila apercebeu-se que desta vez ele lhe falava com toda a franqueza. Enviou a seguinte mensagem aos reis filisteus: &#171;Venham, porque desta vez ele falou a verdade.&#187; Os reis filisteus foram ter com ela e levaram dinheiro consigo. 19Dalila adormeceu Sans&#227;o sobre os joelhos e chamou um homem, para cortar as sete tran&#231;as do cabelo de Sans&#227;o. E assim conseguiu domin&#225;-lo, porque tinha perdido a for&#231;a. 20E gritou: &#171;Sans&#227;o, v&#234;m a&#237; os filisteus!&#187; Quando ele despertou, pensou que ia conseguir libertar-se como de costume. N&#227;o sabia que o Senhor se tinha apartado dele. 21Os filisteus agarraram-no e tiraram-lhe os olhos. Levaram-no para Gaza, prenderam-no com correntes de bronze e puseram-no a puxar uma m&#243; na pris&#227;o.</div><div class="p"> 22Entretanto o cabelo de Sans&#227;o come&#231;ou a crescer de novo.</div><div class="s1">Morte de Sans&#227;o</div><div class="p"> 23Os reis filisteus reuniram-se para celebrar a vit&#243;ria e oferecer um grande sacrif&#237;cio ao deus Dagon. Eles cantavam: &#171;O nosso deus concedeu-nos a vit&#243;ria sobre o nosso inimigo Sans&#227;o!&#187; 24O povo viu-o e p&#244;s-se a entoar louvores ao seu deus: &#171;O nosso deus deu-nos a vit&#243;ria sobre o nosso inimigo, que devastava a terra e matou tantos dos nossos!&#187; 25E na sua euforia diziam uns para os outros: &#171;Mandemos chamar Sans&#227;o, para vir entreter-nos!&#187; Quando tiraram Sans&#227;o da pris&#227;o, para os ir entreter, ele ficou de p&#233;, entre as colunas do templo.</div><div class="p"> 26Sans&#227;o disse ao mo&#231;o que o conduzia pela m&#227;o: &#171;Deixa-me tocar nas colunas que sustentam a casa, para me encostar a elas.&#187; 27O edif&#237;cio estava cheio de homens e mulheres. Os cinco reis filisteus tamb&#233;m ali se encontravam. E havia ainda cerca de tr&#234;s mil homens e mulheres em cima do terra&#231;o, para verem Sans&#227;o fazer de bobo.</div><div class="p"> 28Ent&#227;o Sans&#227;o orou: &#171;Senhor, todo-poderoso, por favor lembra-te de mim; &#243; Deus, d&#225;-me a minha for&#231;a, s&#243; mais uma vez, para eu me vingar dos filisteus, que me arrancaram os olhos!&#187; 29E agarrando-se duma s&#243; vez &#224;s duas colunas principais que sustentavam o edif&#237;cio, 30gritou: &#171;Morra eu com os filisteus!&#187; Com toda a sua for&#231;a fez ruir o edif&#237;cio sobre os cinco reis e todos os demais ali presentes.</div><div class="p">E assim, no momento em que morria, Sans&#227;o matou mais pessoas do que as que tinha matado durante a vida. 31Os irm&#227;os e demais fam&#237;lia foram buscar o corpo. Levaram-no e sepultaram-no entre Sora e Estaol, no t&#250;mulo de seu pai Mano&#233;. Sans&#227;o foi chefe em Israel durante vinte anos.</div>
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