Natal: Deus Se Fez CarneExemplo

O Verbo se fez carne

O Deus eterno se fez homem e habitou entre nós. O verdadeiro Natal é viver a presença de Cristo todos os dias. O Verbo se fez carne. Jesus é a marca da presença de Deus na história, no planeta e em nós. Ele é a revelação visível do Deus invisível, o resplendor da glória de Deus.

O Natal é o nascimento do nosso Salvador. Só há salvação nesse amor, o amor de um Deus que vem ao encontro da humanidade. Jesus, o Deus que se fez carne e habitou entre nós, é a própria vida. O Deus que “esvaziou a si mesmo, assumindo a forma de servo e fazendo-se semelhante aos homens” veio nos visitar. O possuidor da vida veio doar vida, vida derivada de Deus, que nos coloca em movimento para que outros também a experimentem.

Esse é o Deus que não está distante, mas que se faz presente. Que se dá a conhecer e deseja se relacionar com todos os que recebem sua vida. Ele é a vida que nos transforma para que sejamos como Ele.

O cristianismo não é um conjunto de ideias, nem um sistema de dogmas. Não é um mapa para viver a vida de um modo mais fácil, nem uma agenda política ou ideológica. O cristianismo é o anúncio das boas novas de um evento real que transformou o mundo para sempre, e que transforma também todo aquele que crê. O Deus que veio ao nosso encontro em Cristo fez do tempo e da história um lugar de redenção.

O dia 25 de dezembro é muito mais do que aquilo que a sociedade tenta transmitir. Não é apenas uma mesa farta, troca de presentes ou boas conversas com gente querida. É tempo de lembrar que um dia o próprio Deus se fez homem, nasceu como um simples bebezinho e hoje nos enche de esperança.

Como disse C. S. Lewis: “Ele desce para subir de novo, trazendo consigo todo mundo arruinado.” Que nunca nos esqueçamos de que “em razão disto, o Natal é mais importante do que todos os seus símbolos manipuláveis; é mais rico do que todos os mecanismos de consumo.”

Jesus é a promessa. É o nome que traz esperança, a ponte que nos conduz aos braços do Pai. Ele veio há dois mil anos, na plenitude dos tempos, e continua vindo ao coração de todos os que creem. Por isso, prepare o seu coração para celebrar a vinda do Messias, não apenas para comer e ganhar presentes, mas para continuar o que Ele mesmo começou.

Deus deseja que o mundo veja em nós o mesmo que o mundo viu há mais de dois mil anos em Jesus: graça, verdade e amor.

O Natal é tempo de olhar novamente para esse cenário tão incomum, de um Deus que escolheu a humildade de uma manjedoura. É tempo de reconhecer que os caminhos de Deus não são os nossos caminhos, e seus pensamentos não são os nossos pensamentos. Não podemos aprisionar Deus em nossos esquemas religiosos. Ele é o Criador e Senhor; nós, suas criaturas e servos.

“Ele salvará o seu povo dos pecados.” “Glória a Deus nas maiores alturas.”