Confessando aos OutrosExemplo

Por que correr o risco?

Eu entendo por que muitos cristãos têm um pecado que não confessam. Parece muito constrangedor, desconfortável e arriscado. Talvez seja melhor manter alguns pecados entre você e Deus, certo?

Errado. O reformador Martinho Lutero sabia do poder incomparável de ser completamente honesto com um irmão em Cristo. Ele escreveu: “No que diz respeito à atual prática da confissão privada, eu sou totalmente a favor . . . pois é uma cura sem igual para consciências angustiadas. Porque quando expomos nossa consciência para o nosso irmão e, de forma privada, deixamos que ele conheça o mal que se esconde em nós, recebemos dos lábios do nosso irmão a palavra de consolo falada pelo próprio Deus.” (Do Cativeiro Babilônico da Igreja, 1520). Existem incontáveis benefícios na verdadeira confissão, mas Lutero aponta o mais poderoso: consolo para sua consciência. O diabo adoraria convencer você de que seu pecado, aquele pecado, é demais para a graça. Mas a confissão honesta, e o perdão que a sucede, expõe o diabo como o mentiroso que ele é. Você foi perdoado, até mesmo por aquilo.

João apontou esse benefício quando escreveu: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9 NVI-PT). Deus é fiel. Deus perdoa. Deus nos purifica.

É isso que acontece quando você compartilha a história completa, sua história real, com um irmão ou irmã em Cristo. Você recebe Jesus. E Jesus é exatamente o que os pecadores reais precisam.