Chamado do discípuloExemplo

Jesus se aproxima de Pedro ao final de uma noite frustrante. Ele e seus companheiros lavam as redes, cansados, esvaziados. O mar que sustentava o ofício agora só devolve silêncio. É nesse cenário que o Senhor aparece, pedindo algo simples: “Afasta o barco um pouco da praia.”
O que parece um detalhe se torna o início de uma transformação. Jesus entra no barco, senta-se e ensina à multidão. O barco de Pedro, símbolo do seu trabalho, segurança e experiência, se torna o púlpito do Reino. É assim que o discipulado começa: Cristo entra naquilo que julgamos dominar. Ele não invade com força, mas pede permissão.
Pedro ainda chama Jesus de “mestre”. Ele o respeita, mas ainda o trata como alguém importante dentro dos limites de sua vida. Só que Jesus não quer um espaço dentro da nossa rotina. Ele quer ser o centro dela.
O primeiro movimento do discipulado é permitir que o Senhor entre em nossas águas, não só nas tempestuosas, mas nas comuns. Jesus não quer apenas curar o que está errado; quer redimir o que é cotidiano.
Deus começa sua obra não no espetacular, mas no ordinário. O barco é o mesmo, mas o propósito muda.
Cristo ainda se aproxima de nós no meio da rotina. Ele entra na empresa, na casa, na rotina de tarefas, e diz: “Posso usar o teu barco?”. O discipulado não começa quando abandonamos tudo, mas quando reconhecemos que tudo já é dele. A presença de Jesus transforma o trabalho em adoração e o cotidiano em missão.
Oração:
Senhor Jesus, entra no meu barco. Fala do meio da minha rotina e faz da minha vida teu púlpito. Que tudo o que faço a partir de hoje te revele. Amém.
As Escrituras
Sobre este Plano

Pedro já conhecia Jesus. Tinha visto milagres, ouvido ensinos, convivido com o poder e a bondade do Mestre. Mas ainda não havia se rendido. A conversão de Pedro não acontece quando ele vê a cura da sogra, mas quando Cristo entra em seu barco, no lugar da sua competência e domínio. Este plano reflete sobre o chamado de Pedro em Lucas 5.1–11 e revela o caminho de todo discípulo: o momento em que o “mestre” se torna “Senhor”. É um convite a entregar não só o que falhou, mas também o que funciona, para que Cristo governe tudo.
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Gostaríamos de agradecer ao Davi Domingues por fornecer este plano. Para mais informações, visite: www.instagram.com/davidominguesz









