Jonas - O Nosso Orgulho Diante Da Onipotência De DeusExemplo

Jonas, dentro do grande peixe e em completo desespero, começou a orar a Deus. Sua oração refletia a aflição da quase morte, o medo de estar para sempre separado do Senhor. Mesmo naquele local incerto, com a certeza de ter sido ouvido, Jonas adorou a Deus e reconheceu que quem se entrega à idolatria abandona o Senhor.
Muitas vezes, sem perceber, acabamos na mesma condição de idólatras, mesmo sendo embaixadores do Reino. Isso acontece porque desejamos apenas o que é natural. Em coisas simples, deixamos de viver para o Senhor e passamos a fazer tudo para nós mesmos.
Essa idolatria sutil se manifesta de diversas formas: no Brasil, por exemplo, tentamos conquistar resultados políticos pela força do próprio braço, esquecendo que Deus constitui e destitui reis. Essa postura gera consequências, como injustiças e processos disfuncionais — as tempestades que criamos. Da mesma forma, a religiosidade e o desejo por ministério podem nos levar a agir sem fundamentação em Cristo. Isso torna nossas obras infrutíferas e transforma a busca por santidade em satisfação humana. Agindo assim, esquecemos que nada vem de nós: tudo é dom de Deus.
Até mesmo a família pode se tornar o nosso "navio", quando a colocamos no centro da vida como se pudéssemos sustentá-la por nossa própria força. Se a família toma o lugar que é de Jesus, isso coloca sobre ela um peso desnecessário. A família é dom e instrumento de Deus para nos conduzir à santidade, mas se ela se torna a razão da nossa existência, deixa de refletir a aliança divina, tornando-se um reflexo passageiro do mundo. O mesmo princípio se aplica à nossa profissão e a tudo o que nos foi dado.
Neste segundo dia, aprendemos com Jonas que precisamos abandonar nossas falsas seguranças e adorar a Deus de todo o coração.
Pergunta para Reflexão: De que “navios” (família, trabalho, sonhos, ministério) estou fazendo minha segurança em vez de Deus ser meu refúgio?
As Escrituras
Sobre este Plano

O livro de Jonas é um relato biográfico. Ele conta a história da fuga do profeta, que tentou escapar do chamado de Deus por orgulho e egoísmo. Este livro tem apenas quatro capítulos; ele mostra a fragilidade humana em contraste com a grandeza e a misericórdia de Deus. Vemos que mesmo quem tenta fugir é alcançado pelo propósito eterno de Deus. Durante quatro dias, vamos meditar nesta história, buscando aplicações práticas para nossa vida. Afinal, muitas vezes, nós também tentamos nos esconder, e Deus usa essas circunstâncias para nos mostrar nosso orgulho, medos e falsas certezas
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Gostaríamos de agradecer ao Maria Luiza Ferreira Cabral por fornecer este plano. Para mais informações, visite: instagram.com/malufecabral









