Vinho Novo, Vida Nova.Exemplo

"Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam, mas os seus discípulos não jejuam?"

A pergunta feita a Jesus tinha tom de censura.

Os fariseus (os religiosos da época) jejuavam para demonstrar uma falsa piedade. Os discípulos de João para mostrar tristeza pelo pecado.

Além disso, os fariseus impunham fardos pesados, dizendo se orgulhar de jejuar duas vezes por semana (Lc 18:12). Amavam atos exteriores, prezavam mais os ritos cerimoniais do que a mudança interior.

Jesus não era contra o jejum (ele jejuou por 40 dias). Moisés jejuou. Patriarcas, reis, sacerdotes, profetas jejuaram. A igreja em Atos jejuava.

O contraponto está na religiosidade. Religião não pode ser um fardo, mas um instrumento para libertação.

Jesus compara a vida cristã a uma festa de casamento. Estar com Ele, conhecê-lo, tornar-se seu discípulo é motivo de alegria desmedida.

Jesus deixa bem claro que o conteúdo de sua pregação era 100% oposto a tudo o que os fariseus e outros religiosos representavam.

Enquanto religiosos articulam um caminho de salvação por obras de justiça própria, de esforço e legalismo, o evangelho de Jesus Cristo é focado na graça divina concedida aos que creem Nele.

O evangelho é para os fracos, os arrependidos, necessitados, gente pobre de espírito que se arrepende do seu pecado e clama por Jesus.

Precisamos esquecer o legalismo da religião, das obrigações, dos rituais vazios, do misticismo, do fazer para receber algo em troca, do fazer as coisas para aparecer.

Precisamos desfrutar e viver a liberdade do evangelho.

Jesus oferece alegria ao triste, cura ao enfermo, libertação ao endemoniado, pão para o faminto, salvação ao perdido.

Nada que fizermos nos levará a Jesus que já fez tudo que precisamos, bastando apenas crer Nele e celebrar a festa da Salvação junto com o Cordeiro.

O noivo está com seus discípulos. Alegremo-nos.