Soltar para CrescerExemplo

A difícil arte de soltar

Há um tempo para segurar e um tempo para soltar. Como mães, muitas vezes acreditamos que o nosso amor se mede pela quantidade de problemas que resolvemos pelos nossos filhos. Porém, a verdadeira expressão do amor maduro está em prepará-los para que aprendam a enfrentar a vida sozinhos. Quando insistimos em resolver tudo, criamos adultos dependentes e inseguros.

Soltar não significa abandonar, mas confiar que Deus também está no processo de amadurecimento deles. O filho que tropeça hoje aprende a caminhar com mais firmeza amanhã. Um exemplo prático é a vida financeira: quando cobrimos constantemente os erros dos filhos, eles não aprendem a administrar recursos, mas se tornam irresponsáveis.

O texto de Eclesiastes nos lembra de que há um tempo para cada propósito debaixo do céu. Há o tempo da infância, quando seguramos a mão com firmeza; mas há também o tempo da juventude e da fase adulta, quando eles precisam experimentar os próprios caminhos. Como mães, o desafio está em discernir esses tempos e não confundir cuidado com controle.

Confiar em Deus é entregar os filhos em oração e descansar no fato de que Ele está no comando. Nossa ansiedade não muda o futuro; mas a fé, sim, abre caminhos de esperança.

Soltar não é abandono, é confiar que Deus continua segurando.