Convicções Que Sustentam a FéExemplo

Quando a Paz é a Prova da Fé

Convicção e paz andam juntas. Onde há fé verdadeira, há tranquilidade diante do caos. Não porque tudo está perfeito ao nosso redor, mas porque há uma certeza inabalável dentro de nós: Jesus está vivo e presente. A paz de Cristo — o Shalom bíblico — não é apenas ausência de guerra, mas integridade, sanidade, equilíbrio e bem-estar completo da alma.

Em João 14, Jesus falava com seus discípulos às vésperas da cruz. Eles estavam confusos, com medo do que viria, sem entender plenamente os planos de Deus. Foi nesse contexto que Ele prometeu a paz. Paz que não depende do que sentimos ou entendemos, mas da certeza de quem Ele é. Não é à toa que, ao ressuscitar, Ele cumprimenta os discípulos com “Shalom!” — paz!

É essa paz que falta quando a convicção está abalada. Foi isso que aconteceu com Tomé. Ele se ausentou e duvidou porque havia perdido a paz. Seu coração estava inquieto. E o coração inquieto sempre enfraquece a fé. Mas Jesus não o rejeitou — pelo contrário, foi ao encontro da sua dúvida e a respondeu com presença. Ele se revelou ressuscitado e restaurou a convicção de Tomé com amor e firmeza.

Quando vivemos de aparência espiritual, mas sem convicções profundas, qualquer vento contrário nos abala. Basta uma oração não respondida, uma perda inesperada ou um conflito interno para que venhamos a questionar tudo. Por isso, precisamos aprender a cultivar a paz como sinal de nossa fé convicta. A paz é como um termômetro da confiança que temos em Deus.

Lembre-se: a convicção da fé gera paz, e a paz nos mantém de pé nos dias maus. Você pode estar no meio da tormenta, mas se estiver cheio do Shalom de Cristo, você permanece em pé. Que sua paz hoje seja a evidência de que você crê no Deus que venceu a morte e reina soberano.

A verdadeira paz não nasce da calmaria ao redor, mas da convicção de que Cristo está conosco, mesmo nas tempestades.