Promessas adormecidas não são promessas esquecidas

Promessas têm um tempo de gestação. Entre a semente liberada pelo céu e o fruto visível aos nossos olhos, existe o intervalo da espera. Nesse intervalo, a promessa parece dormir. O silêncio de meses ou anos, pode nos levar a pensar que Deus esqueceu, mas a verdade é que as promessas de Deus não expiram, apenas amadurecem.

Abraão ouviu que seria pai de uma grande nação, mas envelheceu enquanto a promessa parecia morrer junto com suas forças. José sonhou que governaria, mas foi lançado em poços e prisões antes de ver o palácio. Ana chorava ano após ano, vendo o ventre fechado enquanto a promessa parecia apenas uma ilusão.

A lógica humana diz que promessa adiada é promessa cancelada. Mas a lógica divina diz que promessa adiada é promessa lapidada. Enquanto esperamos, Deus não está inerte: Ele está nos moldando para que tenhamos estrutura para sustentar o cumprimento. Promessas não amadurecem sozinhas; amadurecemos junto com elas.

A cruz é o maior exemplo disso. Desde Gênesis 3:15, Deus já havia prometido o Redentor. Séculos se passaram, profetas anunciaram, gerações morreram esperando. Até que, no tempo designado, Cristo veio. Promessas podem dormir aos nossos olhos, mas nunca adormecem no coração de Deus.

Aplicação prática

• Escreva hoje três promessas que você considera “adormecidas”. Ore sobre cada uma delas, entregando novamente ao Autor da história.
• Marque datas importantes em sua caminhada (quando recebeu a palavra, o sonho, a visão) e veja como Deus já te sustentou até aqui.
• Declare em fé: “Promessa adormecida não é promessa esquecida. O Autor ainda está escrevendo.”

Oração

“Senhor, às vezes penso que o tempo apagou Tuas promessas, mas hoje sou lembrado de que Tuas palavras não voltam vazias. Eu Te entrego os sonhos que parecem mortos e declaro que confio no Teu tempo perfeito. Ajuda-me a amadurecer enquanto espero, para que eu esteja pronto quando a Tua promessa despertar. Amém.”