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VEJA O INVISÍVEL

Da janela do nosso apartamento em Niterói, RJ, era possível estender a mão e, com os dedos abertos, enquadrar o Cristo Redentor na palma. De longe, ele cabia em nossas mãos. Mas, ao nos aproximarmos, víamos a verdade: éramos nós que cabíamos nas mãos dele.

Temos uma tendência a exagerar os nossos problemas, a dar-lhes proporções maiores do que realmente têm. Esquecemos com facilidade que, por mais numerosos e intensos que sejam os adversários e as adversidades ao longo da vida, Deus continua sendo infinitamente maior, infinitamente superior. Reconheço, com humildade, que muitas vezes acabo cometendo o que parece uma blasfêmia: atribuir mais peso às dificuldades do que elas merecem e dou-lhes mais atenção e importância do que ao Senhor que me prometeu presença e proteção.

Durante o dia medite em 1 Samuel 17.41-58.