Montanha Russa: Entre Altos E Baixos.Exemplo

Às vezes, a vida muda em um segundo. Uma ligação, uma notícia, uma perda… e, de repente, parece que o chão desapareceu debaixo dos nossos pés. A viúva de Naim conhecia bem essa sensação. Já havia perdido o marido e agora via seu único filho sendo levado para o enterro. Cercada por pessoas, mas sozinha em sua dor, ela caminhava no cortejo sem imaginar que a esperança estava prestes a se encontrar com ela.

Jesus viu aquela mulher. Não apenas olhou: Ele percebeu, sentiu e se aproximou. Tocou o caixão (algo impuro para a lei) e disse:“Não chore”. Palavras que soariam vazias na boca de qualquer outro, mas que, vindas Dele, carregavam vida. E então Ele chamou o jovem de volta.

Eu também vivi um “dia em que tudo despencou” quando perdi meu pai de forma repentina. Além da dor, carreguei a culpa de não ter ido visitá-lo dias antes, como havia planejado. Mas foi nesse cortejo silencioso da minha alma que Jesus me encontrou. Ele não chegou cobrando, nem apontando erros. Ele chegou com compaixão, tocou onde ninguém podia tocar e começou a restaurar a minha esperança.

Talvez você também esteja vivendo o seu próprio cortejo. Talvez não seja um caixão, mas um sonho morto, um relacionamento quebrado, uma fé enfraquecida. A boa notícia é que Jesus ainda vê, ainda toca, ainda ressuscita.

Para refletir e aplicar:

• Qual “área morta” da sua vida você precisa apresentar a Jesus hoje?
• Como é para você saber que Ele realmente vê a sua dor?
• Se Ele estivesse agora diante de você, que parte da sua história você gostaria que Ele tocasse?

Oração:

Senhor Jesus, eu coloco diante de Ti tudo o que parece perdido na minha vida. Tu me vês, conheces a minha dor e tens poder para tocar e transformar o que está morto. Eu escolho confiar em Ti hoje. Restaura minha esperança e fortalece minha fé. Amém.