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E Se Eu Estiver Errado? Vencendo o Orgulho EspiritualExemplo

E Se Eu Estiver Errado? Vencendo o Orgulho Espiritual

DIA 1 DE 4

Você já parou para pensar que é possível estar lendo a Bíblia, orando, indo à igreja... e mesmo assim estar desalinhado com a vontade de Deus?

Talvez essa seja uma das armadilhas mais perigosas da vida cristã: achar que está tudo bem, quando na verdade o coração já se desviou. E a pior parte? É que muitas vezes nem percebemos. Afinal, o autoengano é confortável. Ele nos protege de olhar para o que realmente precisa ser transformado.

A verdade é que o orgulho espiritual não se parece com o orgulho comum. Ele não grita alto. Ele se esconde em pensamentos como:

"Pelo menos eu não sou como fulano."
"Deus entende meu jeito."
"Já faço muito. Isso já basta."
"Deus sabe que meu coração é bom."

Mas Tiago nos confronta com uma verdade dura e libertadora: não basta apenas saber o que é certo, é preciso fazer. E não fazer... é pecado.

Sim, pecado.

Não apenas erro. Não apenas fraqueza. Mas pecado.

Tiago está ecoando algo profundo aqui. No pensamento judaico-cristão, existem dois tipos de pecado:

  • Pecados de comissão (fazer o que é errado);
  • Pecados de omissão (não fazer o que é certo).

O segundo tipo é mais fácil de mascarar. Mais difícil de reconhecer. Mas igualmente mortal.

Essa distinção é claramente vista na teologia paulina, como em Romanos 7:19 (ARA):
"Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço."
Paulo reconhece essa luta interna — mas não a justifica. Ele lamenta. Ele luta. Ele se arrepende.

Por outro lado, o evangelho de Lucas traz as palavras diretas de Jesus para os fariseus, os mestres da omissão piedosa:
Lucas 11:42 (NAA) – “Mas ai de vocês, fariseus, porque dão o dízimo da hortelã, da arruda e de toda espécie de hortaliças, mas desprezam a justiça e o amor de Deus. Devem fazer estas coisas, sem omitir aquelas!”

Percebe? A santidade não é seletiva. Ela é integral.
O problema não é fazer “as coisas religiosas”, mas usar isso como desculpa para ignorar o que Deus realmente está pedindo.

E se…?

E se o meu zelo for só uma performance?
E se meu silêncio for, na verdade, omissão?
E se minha rotina cristã for uma armadura para não encarar a verdade?

O orgulho espiritual tem muitos disfarces. Ele nos convence de que estamos bem demais para mudar, ou ocupados demais para obedecer.

A maturidade espiritual não se mede por quanto você sabe sobre Deus, mas por quanto do seu coração está rendido a Ele.

É possível passar anos dentro da igreja sem permitir que Deus mexa nos lugares certos.

É possível dar bons conselhos, pregar bem, ter uma boa reputação… e ainda assim estar ignorando o simples "sim" que o Espírito está pedindo.

Como disse Tozer: "A fé que salva é a fé que obedece."

Não adianta saber muito se não obedece no pouco. Não adianta parecer firme se, no íntimo, você tem ignorado a voz do Pai.

Reflexão:

Tenho confundido conhecimento com maturidade?

Em que áreas sei o que Deus quer, mas estou resistindo a obedecer?

Que desculpas piedosas estou usando para justificar minha desobediência prática?

Sobre este Plano

E Se Eu Estiver Errado? Vencendo o Orgulho Espiritual

Este plano devocional de 4 dias é um convite para cristãos que desejam crescer em maturidade, humildade e obediência. Inspirado em Tiago 4:17, ele propõe uma jornada sincera rumo ao arrependimento e à rendição ao Senhor, confrontando o autoengano, o orgulho espiritual e as pequenas desobediências que comprometem nosso testemunho. Com linguagem profunda, bíblica e pastoral, este devocional convida você a fazer a pergunta que pode mudar tudo: “E se eu estiver errado?” Uma jornada para quem leva Deus a sério e está disposto a ser moldado por Ele.

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Gostaríamos de agradecer ao Avivah Eventos por fornecer este plano. Para mais informações, visite: avivah.com.br