Eu vi o SenhorExemplo

A Visão da Santidade de Deus

Neste primeiro dia, mergulhamos na visão majestosa que Isaías teve do Senhor “assentado sobre um alto e sublime trono”. No contexto da morte do rei Uzias, um dos grandes líderes de Judá, percebe-se o contraste entre o reino humano, marcado por limitações, e o reino celestial, eterno e imutável. O trono de Deus é elevado, separado dos homens, tornando explícita a discrepância entre a santidade divina e a natureza humana.

A simbologia das “abas das vestes enchendo o templo” demonstra o poder e as credenciais divinas, comparáveis aos bordados dos reis orientais que relatavam suas conquistas. Deus revela sua autoridade ao profeta, consagrando e enchendo o ambiente com Sua glória. Os serafins, com seis asas, mostram a reverência do celestial ao sagrado, cobrindo rosto e pés – símbolos da humildade e do temor, indicando que até seres espirituais reconhecem a inacessibilidade da santidade de Deus.

A proclamação dos serafins – “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” – enfatiza que Deus é supremo sobre todas as hostes espirituais e o universo testemunha Sua majestade. O abalo dos umbrais do templo e o encher de fumaça indicam que a presença do Senhor traz temor, consagração e, ao mesmo tempo, conforto na soberania divina, mesmo diante da instabilidade terrena.

Te desafio a reflitir sobre a grandeza de Deus, reconheça a separação causada pelo pecado e comece a entender que toda verdadeira missão começa pela contemplação da glória divina.