Invólucro: Uma Reflexão sobre as Promessas de Deus no Salmo 91Exemplo

O Salmo 91:9 começa com uma declaração "porque" (no original em Hebraico).
“Se [porque] você disser: ‘O Senhor é o meu refúgio’, e fizer do Altíssimo a sua morada, nenhum mal o alcançará, nenhum desastre se aproximará da sua tenda” (vv. 9-10, NVI).
As conexões intencionais entre o versículo 9 e os versículos 1 e 2 incluem palavras e, quando os riscos potenciais se tornam realidades, Deus passa dos métodos de cobertura preventiva para um modo de transporte protetor. “Pois ele dará ordens aos seus anjos a seu respeito, para que o guardem em todos os seus caminhos” (v. 11). A assistência angelical sobrenatural (v. 12) é providenciada para vencer ataques demoníacos sobrenaturais (vv. 3-6).
O ministério angelical para aqueles que estão sob a responsabilidade de Deus é assumido no Antigo e no Novo Testamento. Os anjos fortalecem Daniel (Daniel 10:10-21), Jesus (Mateus 4:11) e Paulo (Atos 27:23) e ministram a todos os crentes (Hebreus 1:14). Deus os envia como guardas de segurança divinos para levar pessoalmente Seu povo para longe de ferimentos “em suas mãos”. Eles vencerão o terror óbvio do tipo leão (visível, público) e os ataques privados do tipo serpente (obscuros, invisíveis).
O mal está atualmente contido pelas misericórdias comuns de Deus. Ele ainda está para ser derrotado. Portanto, qualquer pessoa, em qualquer lugar e a qualquer momento, pode ser afligida pela doença e pela morte. É por isso que o “quem quer que seja” (v. 1) é mais do que um princípio. Esse salmo é um convite para se refugiar no quadrilátero divino da segurança: abrigo, sombra, santuário e fortaleza.
Se esses versículos forem interpretados como garantia de uma vida livre de dor, teríamos que desconsiderar todos os salmos em que os crentes clamam a Deus em meio a problemas insuportáveis. Uma vida sem dor não se encaixa nas realidades de um mundo decaído. O próprio Senhor Jesus chorou com a morte de Seu amigo e se encolheu diante do sofrimento humano; Ele não se esquivou do Getsêmani e do Gólgota. Ele viveu toda a Sua encarnação em limitação voluntária.
Uma vida sem problemas seria uma vida sem confiança e uma vida sem oração. Esse Salmo afirma a realidade do perigo e da aflição e espera que o crente invoque a Deus, que estará com ele na angústia (v. 15).
Uma garantia de segurança permanente foi a benignidade do uso indevido do Salmo que Jesus não aceitou de Satanás (Lucas 4:9-11). Nosso Senhor rebateu a aplicação errônea do Salmo 91 feita por Satanás (Mateus 4:6-7; Lucas 4:10-12). Presumir os propósitos de Deus e forçar o tempo de Deus seria colocar Deus à prova (cf. Deuteronômio 6:16). De fato, Satanás deixou de fora a frase de qualificação “em todos os teus caminhos” para fazer com que as Escrituras se adequassem a seus propósitos.
Quando Jesus poderia ter pedido a Seu Pai que enviasse 12 legiões de anjos para impedi-Lo de sofrer, Ele não o fez, pois os propósitos de Deus, conforme escritos nas Escrituras, não teriam sido cumpridos (Mateus 26:53-54). Confiamos no Deus que não pode ser testado para nos ajudar a triunfar em nossas provações.
As Escrituras
Sobre este Plano

Este plano de nove dias explora o Salmo 91, oferecendo reflexões pessoais e pastorais sobre o caráter e as promessas de Deus. Por meio da meditação e reflexão sobre as Escrituras, os participantes serão encorajados a confiar em Deus como seu abrigo, sombra, santuário e fortaleza, mesmo quando não compreendemos completamente Seus caminhos.
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Gostaríamos de agradecer ao Ramesh Richard Evangelism and Church Health por fornecer este plano. Para mais informações, visite: www.rreach.org
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