A Bíblia em 8 minutos... por dia! - Plano IVExemplo

O ACONSELHAMENTO BIBLICO
"Além disso, por eles (as Palavras de Deus) se admoesta o teu servo" - Salmos 19.11a
O aconselhamento é parte íntima do trabalho do capelão; em muitas oportunidades será conveniente conversar com pessoas dentro do ambiente de trabalho para aconselhar sobre possíveis dramas da vida, sejam patrões ou empregados. Quando esta oportunidade surgir, o aconselhamento com base nas Escrituras e na vontade de Deus para a vida do ser humano deve ter a preferência. A Palavra de Deus é sábia para desvendar os segredos do coração humano e para acalmá-lo, sempre que houver o entendimento de ambas as partes, conselheiro e aconselhado, de assim o fazer. O capítulo 19 do livro dos Salmos, nos dá um balizamento e argumentação para se usar a Bíblia como uma regra de prática.
A visão de João Calvino da supremacia da Bíblia sobre produções das ciências humanas, como regra básica para aconselhar pessoas com problemas próprios da alma e do coração, fica clara nas seguintes afirmações do primeiro livro de sua mais famosa obra, "As Institutas". Assim diz ele, em refinada tradução do Dr. Waldyr Carvalho Luz, sobre o pretenso "conhecimento que poderíamos ter de nós mesmos":
... da consciência de ignorância, fatuidade, penúria, fraqueza, enfim, de própria depravação e corrupção, reconhecemos que em nenhuma outra parte senão no Senhor se situam a verdadeira luz da sabedoria, a sólida virtude, a plena abundância de tudo que é bom, a pureza da justiça, e, daí somos de nossos próprios males instigados à consideração das excelências de Deus. Nem podemos a Ele com seriedade aspirar antes que hajamos começado a descontentar-nos de nós mesmos. Pois quem dos homens há que em si prazerosamente não descanse, quem, na verdade, não descansa, por quanto tempo é a si desconhecido, isto é, está contente com seus dotes e insciente ou esquecido de sua miséria?
Por outro lado, é notório que jamais chega o homem ao puro conhecimento de si até que haja contemplado a face de Deus e da visão dEle desça a examinar a si próprio. Ora, orgulho que nos é a todos ingênito, sempre nos parecemos justos, e íntegros, e sábios, e santos, a menos que, mercê de provas evidentes, convencido sejamos de nossa injustiça, indignidade, insipiência e depravação. Não somos, porém, convencidos, se atentamos apenas para nós mesmos e não também para o Senhor, Que é o estalão único por que é de aferir-se este juízo. Pois, uma vez que à hipocrisia somos todos propensos de natureza, por isso, qualquer vã aparência de justiça amplamente nos satisfaz em lugar da real justiça. E, porque dentro de nós ou ao derredor nada se vê que não seja contaminado de crassa impureza, por todo o tempo que confinamos nossa mente aos limites da depravação humana, o que é um pouco menos torpe nos sorri como da mais refinada pureza. Exatamente como se dá com um olho diante do qual nada se põe de outras que não da cor preta: julga ser alvíssimo que, entretanto, é de brancura um tanto esfumada, ou até mesmo tisnado de certa tonalidade fosca.
Ademais, dos próprios sentidos do corpo possível é discernir ainda mais de perto quanto nos enganamos ao avaliarmos os poderes da alma.
Assim também se dá ao estimarmos nossos recursos espirituais. Pois, por tanto tempo quanto não alçamos a vista além da terra, mui carinhosamente nos lisonjeamos, de todo satisfeitos com própria justiça, sabedoria, virtude e pouco menos que semideuses nos imaginamos. Mas, se uma vez, para com Deus hajamos começado a elevar o pensamento e a ponderar quê é, e quão completa a perfeição de Sua justiça, sabedoria poder, a cujo estalão importa conformar-nos, que antes em nós sorria sob a aparência ilusória de justiça, logo como suma iniquidade se enxovalhará; que mirificamente se impunha sob o título de sabedoria tresandará como extremada estultícia; que se mascarava de poder arguir-se-á ser a mais deplorável fraqueza. (CALVINO, 1985, Livro I, p. 53).
As Escrituras
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