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Unidos no propósito de amarExemplo

Unidos no propósito de amar

DIA 5 DE 8

O amor não se orgulha nem se vangloria

O orgulho, muitas vezes, se disfarça de autoconfiança ou postura firme, mas, na verdade, costuma ser uma armadura que esconde inseguranças bem profundas. É importante compreender que, frequentemente, o orgulho atua como um mecanismo de defesa. Ele surge, sobretudo, em pessoas que cresceram ouvindo — ou internalizando — que só seriam amadas se fossem impecáveis, bem-sucedidas ou incapazes de errar. Nesse contexto, o orgulho se torna uma forma de esconder sentimentos antigos de rejeição e a dolorosa sensação de nunca serem bons o bastante.

Essa dinâmica, quando levada para os relacionamentos - especialmente os afetivos - pode gerar distância, competição e mal-entendidos. Por isso, a ausência de arrogância e a presença de uma boa autorregulação emocional fazem toda a diferença. Ainda que não sejam sempre visíveis, esses dois elementos sustentam vínculos profundos e saudáveis.

Quando uma das partes - ou ambas - consegue reconhecer suas qualidades e conquistas sem a necessidade de se exibir, rebaixar o outro, se comparar ou demonstrar superioridade, o relacionamento se torna um ambiente seguro, acolhedor e respeitoso. Essa postura revela maturidade emocional, espiritual e relacional, evidenciando que compreendem que o verdadeiro reconhecimento não vem da aprovação humana, mas de Deus.

Aliás, foi o próprio Deus quem dotou os seres humanos da capacidade singular de dialogar, de se expressar por meio da fala, compartilhando pensamentos, afetos e sentimentos. Por isso, o coração de Deus se entristece profundamente quando escolhemos ignorar essa dádiva e, em vez de dialogar com amor e respeito, recorremos a posturas irracionais, hostis ou dominadas pelo orgulho, que rompem os laços e ferem o propósito para o qual fomos criados: viver em comunhão e amor.

É sobre isso que Paulo fala em 1 Coríntios 13, quando afirma que

“o amor não é orgulhoso, nem grosseiro” (v.4-5, NVT).

Ele está descrevendo o tipo de amor que não precisa mostrar superioridade. Esse amor é gentil, generoso, disposto a ouvir e a construir junto.

O mesmo apóstolo, escrevendo aos filipenses — em palavras que continuam profundamente relevantes — exorta:

“Não sejam egoístas, nem tentem impressionar ninguém. Sejam humildes e considerem os outros mais importantes que vocês. Não se preocupem apenas com seus próprios interesses, mas tomem interesse pelos outros também.” (Filipenses 2.3-4, NVT).

E continua,

“que, mesmo sendo o Filho de Deus, não considerou que ser igual a Deus fosse algo a que devesse se apegar; em vez disso, esvaziou-se a si mesmo, assumiu a posição de escravo, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz.” (Filipenses 2.6-8, NVT)

Tarefa para o casal: Conversem, com honestidade e sem críticas, sobre momentos em que o orgulho atrapalhou o diálogo ou a conexão entre vocês. Depois, escrevam juntos três atitudes práticas para cultivar a humildade no relacionamento.

“Seja exemplo para todos os fiéis nas palavras, na conduta, no amor, na fé, e na pureza.” (1Timoteo 4.12 NVT)
“Não abusem da sua autoridade com aqueles que foram colocados sob seus cuidados, mas guiem-nos com seu bom exemplo.” (1 Pedro 5.2 NVT)
“O temor do Senhor ensina sabedoria; a humildade precede a honra.” (Provérbios 15.33 NVT)

As Escrituras

Sobre este Plano

Unidos no propósito de amar

Estas devocionais propõem uma reflexão sobre o amor maduro nos relacionamentos afetivos, com base em 1 Coríntios 13.4-7. São abordados aspectos como paciência, bondade, humildade, respeito, altruísmo, domínio próprio e compromisso com a verdade. A partir de fundamentos bíblicos, o objetivo é o desenvolvimento de vínculos saudáveis pautados na empatia, comunicação assertiva e inteligência emocional, essenciais para a construção de relações duradouras e edificantes.

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Gostaríamos de agradecer ao Sirley Nogueira Coelho Avilla por fornecer este plano. Para mais informações, visite: psiavilla.blogspot.com